A vida é um caminho e possui várias paradas ou estágios. Piaget dá um nome diferente. Em cada parada o ser humano tem que tomar uma decisão. Estou no caminho da vida. Agora, depois de tantas paradas, cheguei numa que me faz lembrar de todas elas. Lembro-me da segunda parada, quando entrei na escola e aprendi a ler e escrever. Depois, na terceira ou quarta, estudei Teologia, filosofia, Sociologia, História, Geografia e todas as disciplinas que terminavam com “ia” dando a impressão que nunca ia parar, uma vez que o “ia”, para mim, sempre exprimia movimento e me fazia lembrar o verbo ir. Lembro-me, portanto, das aulas de Sociologia, quando estudava os fatos sociais. O professor falou de Augusto Comte, Jean-Jacques Rousseau, Max Weber, Gilberto Freyre, David Émile Durkhein e outros. Do Rousseau eu me lembro de sua obra “O contrato Social”. O professor, possuindo uma voz de trovão, citou e comentou a seguinte frase que começa “O Contrato Social: O homem nasce livre, mas por toda parte encontra-se a ferros”. O meu professor, discorrendo, afirmou que para Rousseau “o ser humano é naturalmente bom. O mal tem a sua origem na sociedade e propriedade privada”.
Hoje, tenho, também, as minhas ideias filosóficas. Não creio que o homem nasce livre. O ser humano já nasce escravo do pecado. Davi, o rei poeta, depois que o profeta Natã veio ter com ele, arrependido do que fizera, disse, num salmo, que é uma prece: “Pequei contra ti, ó Deus, contra ti somente e cometi este mal à tua vista…” em seguida, disse: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe”. (Salmo 51) Paulo, o apóstolo, afirmou aos efésios que “Jesus deu a sua vida por nós e para nós, que estávamos mortos em delitos e pecados”. Diz, ainda, que “Deus, estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo”. Por fim ele termina, dizendo: “pela graça sois salvos”. João, o apóstolo do amor, no seu evangelho, afirma que nós somos libertados do poder do pecado, quando aceitamos Jesus, que é a verdade, dizendo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. A verdade é Jesus e quando o aceitamos somos libertados da pena do pecado. Quem vive no pecado está morto para Deus e vai para o Inferno, quando morrer fisicamente.
Por fim, o homem não é bom. Não é a sociedade que o corrompe. O homem é mau e já nasce mau. O bebê tem raiva e ódio, quando suga o peito de sua genitora e não sai leite. Caso fosse possível, arranharia a sua mãe. Foi por isso que Jesus Cristo disse ao jovem que se dirigiu a ele, dizendo: “Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna”? Ele não conhecia quem era Jesus e Cristo, então, se dirigiu a ele, ensinando uma grande verdade: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus”.
Rousseau foi um grande pensador, mas Jesus foi o Mestre dos mestres, o Deus encarnado e a Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. Davi, o segundo rei de Israel, homem segundo o coração de Deus, imperativamente, disse: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e ele tudo fará”. Colocando numa linguagem coloquial: Entregue a sua vida ao Senhor, confie nele e ele, que é Deus, resolverá todos os seus problemas. Não se deixe abater nas etapas da vida. Gonçalves Dias, o poeta romântico, disse: “A vida é luta renhida: viver é lutar…” A vida é violenta!