Há, no Novo testamento, uma carta que foi endereçada aos hebreus que eram cristãos. Aliás, os primeiros cristãos foram judeus. O cristianismo nasceu em Jerusalém. Quanto ao autor, Euzébio afirma que Pontoenus de Alexandria atribui os direitos autorais a Paulo, o apóstolo. Tertuliano de Cartago, no terceiro século, dizia que a carta havia sido escrita por Barnabé. Lutero, o reformador do século XVI, admitia que ela tinha sido escrita por Apolo. A verdade é que ninguém sabe ao certo quem é o seu autor.
Fazendo uma exegese do texto, nota-se que em face da perseguição, os judeus cristãos chegaram a julgar que por terem abraçado o cristianismo, haviam perdido tudo, isto é, altar, sacerdote, etc.O autor, portanto, escreveu a carta com o propósito de encorajar os cristãos que já negligenciavam a salvação e deixavam de ir a igreja.Fazendo uma análise ou exegese superficial e não como se faz no Seminário do final do capítulo catorze e início do quinze, o escritor assevera que o sacerdócio de Cristo é superior ao sacerdócio judaico por cinco razões, como sejam:
Jesus é superior por causa de sua identidade. O escritor afirma: “Tendo, pois, Jesus, o Filho de Deus, como grande sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão.” Emprega o nome Jesus para designar a sua humanidade. Jesus é o homem perfeito, visto que é o Filho de Deus. A expressão Filho de Deus é para designar a natureza divina. Jesus é Deus-homem.
Jesus é superior, uma vez que intercede pelos homens no céu, enquanto que os sacerdotes levitas entravam no Santo dos santos.
Jesus é superior, visto que, se compadece do seu discípulo. No versículo quinze o escritor diz:- “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes foi ele tentado em todas as coisas, a nossa semelhança, mas sem pecado.” Compadecer significa “simpatizar” “sofrer com”. Jesus se identifica como ser humano, sentindo as suas dores.
Jesus é superior por causa de sua perfeição. No monte das tentações foi tentado várias vezes, defendendo-se, usando a Bíblia, que é a espada do cristão, mas não pecou. Um teólogo asseverou que “o pecado é a única experiência humana pela qual Cristo não passou.”
Jesus é superior, porque ele é acessível. Todo cristão autêntico pode se aproximar de Jesus. Não há necessidade de intermediários. Certa vez ele disse: “E tudo quanto pedirdes em meu nome isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” Depois, como bom professor, repetiu:- “Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.”
Sacerdote é o representante dos homens perante Deus, mas só Jesus é o sumo sacerdote dos cristãos e ninguém mais.
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