Último tango em Catar

Para quem gosta um pouco (ou muito!) de futebol, impossível não assistir Argentina X França, final da Copa do Mundo de Futebol neste último domingo, dezoito. E quem assistiu (pela televisão, lógico) não deve ter se arrependido. Mesmo sendo, para nós, o embate entre duas seleções estrangeiras, houve emoção pra valer.
Como numa peleja futebolística, é difícil alguém ficar neutro (mesmo não sendo nosso clube “do coração” ou seleção nacional), e segundo comentários de especialistas, a Argentina teve preferência na torcida brasileira. Apesar da mídia, de uns tempos pra cá considerar os “hermanos” como nossos principais rivais neste esporte, a Argentina fica na América do Sul, próximo a nós (e Buenos ires vale várias visitas); muitos argentinos jogam nos times do Rio e São Paulo, principalmente, alguns técnicos também; e uma certa vingança contra os times europeus que vem ganhando a Copa ultimamente. E mais que isso, a Argentina tinha Messi, que, à medida que foi jogando pelo seu país, foi deixando de ser muito europeu (ele foi para a Espanha aos treze anos de idade) e tornando-se mais portenho e argentino.
Impossível não se encantar com Messi, um porte físico comum, rosto também, muito sério, quase não fala nem se altera com o juiz, mas com as bolas nos pés torna-se um ser excepcional no que faz. E para os brasileiros que estavam na torcida da Argentina, foi um jogo para desiquilibrar os nervos. Na frente com 2X0, e sofrendo dois gols (Mbappé, gênio francês) revidou com um gol, sofreu mais um e ganhou nos pênaltis.
Passando por uma crise econômica (quase eterna), os Hermanos colocam todo o amor à pátria numa partida chegando quase ao extremo. É a “pátria de chuteiras”. Não foi atoa que cerca de quarenta mil deles foram para Doha torcer pela seleção. Era quase uma “questão de vida ou morte”. Seu último título mundial foi em 1986. O barulho da torcida nos jogos só foi superado pela colônia árabe nos jogos marroquinos. Parecia que eles queriam reeditar os jogos da “Bombonera” e “Monumental de Núñez”, tradicionais estádios portenhos.
Com a vitória argentina, reabilita-se (um pouco!) o futebol sul-americano. E diminui de importância a frase do francês Mbappé no qual ressaltava (antes da final) o futebol superior dos europeus perante os sul-americanos.
Os jogos da Copa do Mundo (de um modo geral) impregnaram-se no brasileiro (principalmente os jogos do Brasil) de tal modo, que muitos irão ficar com saudades, quando, logo pela manhã, ligavam a televisão para assistir um jogo, fosse qual fosse. As manhãs ficavam mais alegres. E já existem brasileiros (que não perderam a fé) preparando-se para 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá, mesmo com o preço atual do dólar. Até lá…

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