Usei um Palavrão

Confesso, caro leitor, que já usei um palavrão. Estava na escola, ensinando o que é sílaba, discorrendo sobre a tonicidade das palavras. Afirmei que “sílaba é um fonema ou um grupo de fonemas emitidos num só impulso da voz.” Classifiquei algumas palavras quanto ao número de sílabas e depois falei da divisão silábica, afirmando que cada sílaba possui um fonema que recebe o nome de vogal. Falei, pronunciando uma palavra, que “vogais são fonemas sonoros, ou sons laríngeos, que chegam livremente ao exterior sem fazer ruído” e pronunciei o vocábulo in-de-pen-den-te-men-te. Contei as sílabas, exemplificando. Foi um palavrão que usei.
O Brasil é um país cristão, mas, às vezes, eu tenho dificuldade para afirmar com todas as letras da última flor do Lácio, como diria o poeta parnasiano Olavo Bilac, que a Terra de Vera Cruz ou Pindorama, como chamavam meus antepassados, é um país que esposa os ensinamentos do Redentor dos escolhidos de Deus. Creio que o leitor sabe quem é esse Redentor que estou me referindo. O Catecismo de Westminster, adotado pelos presbiterianos e outros reformados indaga e responde: “Quem é o Redentor dos escolhidos de Deus?” “-O único Redentor dos escolhidos de Deus é o Senhor Jesus Cristo que, sendo o Eterno Filho de Deus, se fez homem e assim foi e continua a ser Deus e homem em duas naturezas distintas e uma só pessoa para sempre.”
Os teólogos reformados, reunidos na Abadia de Westminster, depois provam, citando uma série de versículos bíblicos. Jesus disse que o cristão é o sal da terra, portanto deve temperá-la, evitando a putrefação, a corrupção, perversão e suborno. Paulo, o apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus e expositor dos ensinos de Cristo, disse: “Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe.” Disse ele para os discípulos de Jesus da cidade de Éfeso e que eram fieis em Cristo Jesus. Para os cristãos de Colossos, cidade grega, disse a mesma verdade, nestes termos: “Agora, porém, despojai-vos, igualmente de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.”
Os vocábulos chulos já se tornaram de uso comum no linguajar do povo que se diz cristão e que se vangloria de pertencer a tal e tal comunidade. Alguns até afirmam que são felizes por pertencerem a uma igreja cristã, cujo nome não a cito, pois não creio que tal comunidade mereça tal membro ou fiel.
O terceiro rei de Israel disse: “Palavras agradáveis são como favos de mel: doces para a alma e medicina para o corpo.” Disse ainda: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita no seu tempo.”
Jesus, antes de partir para o Pai, disse: “Eis que estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” Você tem coragem de usar palavras de baixo calão perto de seu Redentor, que é seu companheiro de todas as horas?

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