O verão acabou, mas a moda do bronzeamento natural com fita chegou com tudo em Itapetininga e a busca pelo bronzeado perfeito vem ganhando o interesse das itapetininganas. Sim, você leu certo! A técnica consiste em colar pedaços de fita na pele, formando desenhos ou formas geométricas, e se bronzear ao sol. Depois de alguns minutos, basta remover a fita e voilà: a pele fica bronzeada com aquela marquinha de causar inveja.
A moda começou a fazer sucesso nas lajes de comunidades do Rio de Janeiro e se popularizou com o clipe “Vai, Malandra”, da cantora Anitta. Desde então vem conquistando cada vez mais adeptos. O motivo para tanta popularidade? Além de ser uma forma criativa e divertida de se bronzear, o bronzeamento com fita é uma opção inovadora em comparação aos tradicionais banhos de sol.
Outro fator que pode ter impulsionado essa moda é o custo relativamente baixo e a praticidade da técnica, uma vez que não é necessário pagar por sessões de bronzeamento artificial em salões de beleza.
Mas calma lá, não é tão simples assim: para garantir aquele bronze e a marquinha perfeita é necessário seguir alguns cuidados pois o bronzeamento natural pode ser perigoso para a saúde se não for feito com cautela, já que a exposição prolongada aos raios UV do sol pode causar queimaduras e aumentar o risco de câncer de pele, além de outros perigos.
Por isso, é fundamental seguir as recomendações de horários seguros para se expor ao sol, usar protetor solar e não se esquecer de hidratar a pele durante e após o bronzeamento.
Quem esclarece mais detalhes sobre essa técnica é a empresária Cleide Antunes, de 30 anos, que possui um espaço de bronzeamento em Itapetininga. Ela explica que depois de colado a fita em forma de biquini sobre o corpo, é aplicado parafina sobre a pele, a qual faz o papel de um bronzeador, acelerando a produção de melanina quando exposta a radiação solar, e então é hora de relaxar!
Durante a exposição ao sol, é indispensável o uso constante de protetor solar e irrigação de água no corpo, além da ingestão de líquidos como sucos naturais e água. “A cliente vai deitar e não vai se preocupar com nada, eu fico aqui pra cuidar dela, sempre deixo uma música tocando enquanto vou conversando com ela, vendo se tá tudo bem, e ofereço água, um suco de laranja e cenoura, que ajuda a bronzear de dentro pra fora”.
Natural de Goiás, a estudante de odontologia conta que chegou a Itapetininga há três anos, quando teve a ideia de inovar e trazer algo diferente que as pessoas da cidade ainda não conheciam. Foi então que ela abriu um espaço de bronzeamento em sua casa. “Lá em Goiás o bronze é comum igual farmácia em São Paulo, tem de monte, pra mim isso é super comum, mas para as meninas daqui é uma novidade”.
Ela diz que a procura está sendo alta, já que a técnica não é muito conhecida. “Aqui é um estado do bronzeamento de máquina, mesmo sendo proibido, então muitas estão tentando essa nova experiência, pra ver se gostam do sol e do ambiente que é totalmente aberto e diferente”.
A ideia é destacar as partes do corpo que você mais gosta e criar um desenho diferente na pele.
“Eu sempre incentivo as meninas e digo que o bronze com fita é para todas, é para mulheres comuns, mulheres que passaram pela gestação, que fizeram cirurgia, que estão fora do peso, mulheres de todas as cores de pele e todo tipo de corpo. E o bronze não é só marquinha, ele também camufla as estrias e celulites, melhorando a autoestima”, diz Cleide.
Uma das itapetininganas adeptas desse modismo é Ester Miranda, de 21 anos. Ela adora ficar bronzeada e se tornou uma cliente fiel de Cleide há dois anos e meio. “Eu já virei a modelo da Cleide”, brinca a estudante de radiologia enquanto deita em uma espreguiçadeira para se bronzear.
A empreendedora é cuidadosa na hora de montar os biquínis. “A modelagem vai muito do gosto pessoal de cada uma, e os estilos e tendências vão mudando. A cliente pode escolher entre duas opções de grossura da fita: ciganinha ou tradicional, a tradicional tem um recorte quadrado. E a altura da fita pode ser baixa, média ou alta”, explica.
Todo o atendimento é feito em uma chácara, um ambiente tranquilo, com piscina, música alegre tocando, um clima convidativo e aconchegante, onde as clientes ficam deitadas em espreguiçadeiras, se bronzeando e fazendo amizades. “Muitas das minhas clientes viram amigas aqui e depois até marcam de vir juntas pra fazer o bronze”.
Cleide ainda explica que a cor da pele é determinada geneticamente, e que nem todas as pessoas podem se bronzear da mesma forma. “Tem peles que o bronze pega mais, geralmente as mais morenas, já as peles mais brancas nem tanto. O bronzeamento é um processo que vem de dentro pra fora, tem pessoas que tem deficiência de melanina, então você tem que trabalhar de dentro pra fora, comer verdura, beterraba, cenoura, e não fast food”.
Além disso algumas pessoas têm a pele mais sensível aos raios UV e, portanto, devem tomar ainda mais cuidado ao se expor ao sol.
Para quem nunca fez o bronzeamento natural, Cleide indica no mínimo três sessões, sendo que: a primeira sessão faz o desenho da fita; a segunda corrige o desenho, já que algumas mulheres, por exemplo, fazem a calcinha mais alta e depois pedem para arrumar, e a terceira sessão define o bronzeamento. Desta forma, a marca fica mais definida e o resultado dura ainda mais tempo. Depois a manutenção é recomendada de 15 a 30 dias.
O que não pode é ir para o sol sem ter se alimentado. Para um bronze de sucesso, Cleide explica que é preciso comer bem antes; estar com a pele totalmente limpa e seca; fazer uma alimentação rica em betacarotenos (beterraba; cenoura; abobora, mamão, etc); hidratar e nutrir bem a pele no dia anterior.
É preciso ficar alerta
Embora a marquinha de sol seja considerada um charme, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta para os efeitos da radiação ultravioleta sobre a pele, que podem ser considerados agudos e crônicos, causando queimaduras, fotoenvelhecimento e até câncer de pele. Além dos efeitos agudos e crônicos, a SBD enfatiza que a radiação solar é capaz de promover um conjunto de doenças dermatológicas (denominadas fotodermatoses) ou agravar outras doenças nas quais não é fator primário (denominadas dermatoses fotoagravadas).
Cuidados pós-bronze
- Passar pós sol no corpo;
- Tomar banho gelado logo após o bronze e por três dias seguidos;
- Usar roupas largas e confortáveis;
- Não esfoliar o corpo;
- Não usar bucha de banho;
- Passar pomada para queimadura por dois dias;
- Se manter hidratada;
- Não tomar sol por três dias.
Contraindicações
Apesar de ser um procedimento natural, Cleide ressalta que o bronze de fita não é recomendado para mulheres com manchas ou cicatriz na pele. Também não é recomendado para quem faz tratamento oncológico, quem tem lúpus, vitiligo, grávidas, entre outros casos. Essas pessoas podem fazer o bronzeamento gelado, um autobronzeador que sai de 7 a 10 dias.
Em resumo, o bronzeamento natural pode ser uma opção para quem deseja uma pele com aspecto bronzeado, mas é importante tomar todos cuidados necessários para se bronzear de forma segura e evitar danos à saúde da pele
Para saber mais sobre o serviço oferecido pela empreendedora Cleide Antunes, entre em contato pelo WhatsApp: (15) 99607-4533, ou pelo Instagram @bronzeitapetininga.