Nascido em Porto Feliz, Humberto Pellegrini chegou a cidade representando comercialmente a empresa Sucrerie. Conhecido por sua atuação política, era um homem apaixonado pelas artes. Em Rafard e Itapetininga criou a Banda Lira. Fã de teatro, criou em 1946 um Grêmio Dramático no Clube Venâncio Ayres, levando aos tablados do clube e Cineteatro São José peças memoráveis como “A Ditadora”, “Aventuras de um Rapaz Feio”, entre outras.Foto - Arquivo Pessoal
No Vitrine desta semana, contamos um pouco sobre a história da família Pellegrini. Família itapetiningana com tradições culturais, que trouxe a cidade espetáculos, peças, música, e muita arte.
A talentosa professora Olívia Gomes de Camargo Pellegrini lecionou durante 40 anos. Era responsável pelas festividades cívicas da escola. Durante o período da 2ª Guerra foi a voz da LBA pela rádio PRD-9. A LBA local foi criada pela d. Leonor Mendes de Barros para dar assistência aos pracinhas de nossa região que lutavam na Itália. Nas apresentações teatrais ensaiadas pelo marido, atuava como contrarregra e arrumação de cenários das peças. Foto – Arquivo Pessoal“Conheci ainda na década 1940 as irmãs Léa e Olga Pellegrini, quando nossas famílias viajavam juntas para o litoral paulista – o que era uma novidade na época. As duas irmãs itapetininganas, uma na interpretação e outra na vocalização apresentaram-se muitas vezes em saraus culturais dessa cidade sempre com grande sucesso sob a direção do pai, Humberto Pellegrini”, comenta o amigo Ivan Barsanti Silveira. Foto – Arquivo PessoalOlga Pellegrini optou pela música. Concursada, trabalhou na chefia de música e canto coral da Secretaria Estadual de Educação. “Este serviço tinha como finalidade levar a música nas escolas do Estado, formar corais e bandas rítmicas infantis. Para este fim eram realizados exercícios para os desenvolvimentos rítmicos e melódicas, paralelos à expressão corporal-teatro”, explica. Na foto, ela desenvolve um exercício de desenvolvimento rítmico-motor com as crianças. Foto – Arquivo PessoalApresentada no Jardim Mesquita, o espetáculo “Sobre Gatos e Lebres” foi dirigida e escrita por Olga Pellegrini, em uma parceria das Boazinhas e da Associação do Bem Viver. Na foto acima, o elenco da primeira montagem: Graça Domingues, Teca Brisola, Nêta Bueno, Selma Ginez, Maria Lúcia (Malu) Domingos, Cecília Fogaça, José Alves de Oliveira Junior, Amadeu Pereira de Melo Junior (Tuca) e Olga. Foto – Arquivo PessoalOutra direção de Olga Pellegrini foi “Purpurina”, escrita pelo cronista desse jornal, Ivan Barsanti Silveira. A peça produzida pelo núcleo do grupo “Vamos ao Teatro” foi apresentada em 2000 no Clube Venâncio Ayres e no Centro Cultural e Histórico de Itapetininga Na imagem acima (da esquerda para a direita), Ivan, Olga, Cândida Plens, Cristiane Giavarotti, Marilourdes Giavarotti, Magali Amaral, Claudete Amaral e Luciana Vieira. Foto – Arquivo PessoalCom talento e disposição de sobra, Olga já escreveu o musical “Cores”, a peça “Num Quarto de Brinquedos Nem Tudo é Brincadeira”, o livro de crônicas “Lembranças Entre Brumas” e organizou o coral de senhoras da Associação do Bem Viver. Além disso, ela dedica-se a pintura. Na imagem acima ela retrata o sr. Doraci, provavelmente em 1994, que entregava leite no Jardim Sangrai-la, um bairro com poucas residências na época. Foto – Arquivo PessoalApesar do inegável talento, a carreira teatral de Lea Maria foi curta. Primeiro porque casou-se muito cedo e segundo porque o Grêmio Dramático foi dissolvido. Enquanto esteve nos tablados sempre viveu o papel da “mocinha”, ensaiada pelo pai, que sempre “exigia muito dela e ela correspondia”, como explica a irmã. Aos amigos, Lea sempre contou que gostaria de ter estudado teatro, mas não teve o consentimento dos pais para mudar-se para S. Paulo. Na imagem acima, Lea contracena com um dos atores do filme. Foto – Arquivo PessoalLea Pellegrini foi escolhida entre diversas atrizes itapetininganas para atuar no filme “A Paz Volta a Reinar”, rodado em 1953. Filme raro que narra a história de um imigrante japonês, noivo da filha de um fazendeiro brasileiro, que se envolve com a crescente tensão vividas pelos nikkeis com adeptos de uma organização secreta japonesa no pós-guerra. Lea vive a professora Marina. Na imagem acima cena do filme dirigido por Don Sevastian Sato. Foto – Arquivo Pessoal
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