O Coletivo Aliança Socioambiental (ASA) lançará nesse sábado, dia 22 de maio, o documentário “Rio Itapetininga e seu Significado Cultural”. A estreia do projeto ocorre no Dia internacional da Biodiversidade, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) que visa conscientizar a população mundial sobre a importância da diversidade biológica, além da necessidade da proteção da biodiversidade em todos os ecossistemas do planeta.
“Escolhemos a data de lançamento porque entendemos que a biodiversidade, infelizmente passa por problemas alarmantes e até irreversíveis. A data é importante para refletir a incapacidade do ‘ser humano moderno’ em conviver de forma harmoniosa com a natureza. Primeiro, por ele não se enxergar como parte dela e segundo pela noção antropocêntrica que resultado das revoluções industriais e da alienação capitalista incentivarem o domínio e da exaustão dos ecossistemas”, disse Gabriel Resende, Tecnólogo em Gestão Ambiental e membro diretor do Coletivo ASA.
Gabriel também explicou como a ideia do documentário foi criada. “Como temos o Rio Itapetininga como uma forte referência em nosso município. Resolvi me inscrever no edital Aldir Blanc e trazer um pouco mais de conhecimento sobre suas características e potencialidades diante do documentário que está sendo produzido através de muitos apoiadores e também com muito carinho.”
“Além de tentar costurar um pouco mais sobre tudo que vem acontecendo diante do rio à pelo menos um século, propomos que o material fosse utilizado posteriormente na apresentação de aulas educativas nas escolas do nosso município e nas mídias sociais como um todo. Temos muitos exemplos espalhados pelo Brasil e pelo mundo de rios poluídos e da falta d’água que assombra todos que dependem desse recurso indispensável para nossa sobrevivência”, comentou Resende.
O gestor ambiental ainda falou sobre a importância de se preservar o rio. “Mesmo sabendo que outros estudiosos e ambientalistas estão trabalhando firmemente nesse estudo e no registro dessas informações, eu como gestor ambiental, também me sinto no direito e na obrigação de tentar melhorar meu papel como cidadão, e quem sabe num futuro próximo, preservar o rio para meus filhos e nossas futuras gerações.”
Segundo o jornalista Mauricio Hermann, que está contribuindo no documentário, a ideia do projeto foi criada para mostrar a importância do Rio Itapetininga para a região. “A ideia surgiu porque sempre conversamos sobre e como as pessoas da área urbana pouco sabem sobre o rio. O principal objetivo é mostrar às pessoas os conflitos ambientais ao longo da bacia do Alto da Paranapanema para que elas ao conhecer a complexidade tenham a percepção desconexa de sua identidade cultural com Rio Itapetininga.”
Para Maurício, conscientizar as pessoas é contribuir para o despertar da identidade. “Hoje a sociedade é padronizada dentro de uma ideia de urbana e subalternização da natureza. Temos que nos religar. Entender sobre o consumo de água é pensar no trajeto que ela faz. Isso envolve os aspectos da paisagem como rios, nascentes, erosões, contaminações, ou seja, o ecossistema no qual as partes formam o todo: a água que chega em nossas torneiras.”
“O documentário ficará disponível virtualmente após participarmos de alguns festivais que exigem que a produção seja inédita, mas faremos diversas salas de cinema virtualmente ou presencialmente dentro das condições sanitárias necessárias”, finalizou Hermann.
Para assistir o documentário os interessados devem se inscrever pelo link disponivel no nosso site, até as 12h do dia 22. As vagas são limitadas e cerca de 75% já foram preenchidas.
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