Quanto custa fazer um churrasco em Itapetininga? Mesmo com valores inflacionados da carne, este é um dos pratos preferidos seja nas reuniões familiares ou com amigos. Nesta semana, o Jornal Correio visitou açougues e supermercados para levantar o custo aproximado de quanto você vai gastar para unir 10 adultos e quatro crianças para um churrasquinho básico.
Sites que calculam a quantidade de ingredientes necessários por pessoa nos auxiliaram a compreender os números que envolvem um churrasco que contenha apenas um corte de carne, linguiça e frango. Para esta refeição, o aplicativo sugeriu a compra em supermercados ou açougue de 3,5 kg de carne, 2 kg de coxinha com asa e 2 kg de linguiça.
Carlos Alberto Vieira conta que hoje para fazer churrasco com amigos é preciso fazer uma “vaquinha”. Para o professor que gosta de se reunir com os colegas de escola, o valor da carne está com custo elevado. “Quando a turma se reúne já fazemos a divisão do dinheiro. Na última confraternização, apenas com carne, linguiça e frango foi mais de R$ 300. Se somar com a cerveja, carne de porco, pão de alho e a sobremesa facilmente chega R$ 500. Isso para umas 15 pessoas”, avalia.
Em média, o itapetiningano ou itapetiningana vai pagar no quilo do contrafilé aproximadamente R$ 52,14. Com este corte de carne bovina, o valor gasto é de aproximadamente, R$ 182,49.
Outra opção de corte nobre bovino é a alcatra. A média do valor encontrado na cidade é R$ 50,24. Ou seja, para comprar 3,5 quilos, o valor gasto é de R$ 175,84. A linguiça tem preço médio de R$ 28,95 o quilo, e nesta reunião será gasto R$ 57,90. Já a asa de frango com coxa tem custo médio de R$ 17,75 e dois quilos significam um gasto de R$ 35,50.
Inflação
O gasto com contrafilé, linguiça e frango para 14 pessoas ficará em torno de R$ 275,89. Com alcatra, sendo a carne principal, o valor é um pouco mais em conta, R$ 269,24.
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplica (Ipea) aponta que desde o início da pandemia, o preço da carne subiu mais que o dobro da inflação. Como resultado, o consumo de carne vermelha no Brasil é o menor em 26 anos.
Com relação às carnes, há um movimento de substituição entre as proteínas animais, em parte, por questões sanitárias e, em parte, pela busca de proteínas mais baratas. Entre o primeiro e o segundo trimestre de 2021, houve alta no preço das proteínas: boi gordo (4,9%), carne suína (2,9%) e carne de frango (10,9%). Os preços do boi gordo devem se manter em patamares elevados até o final do ano, dependendo do comportamento da demanda doméstica. No caso dos suínos, a baixa disponibilidade do milho – importante insumo da suinocultura e que afeta diretamente o custo da ração animal -, deve contribuir para a alta dos preços tanto do suíno vivo quanto da carne, no terceiro trimestre de 2021. No caso da carne de frango, o retorno das aulas presenciais em boa parte do país deve contribuir para o aumento da demanda, por conta da composição da merenda escolar. Há perspectiva de elevação no preço do frango abatido no atacado no terceiro trimestre deste ano.
Para este balanço, o Jornal Correio pesquisou os preços em três açougues e dois supermercado do município. Estes itens podem ter oscilação nos valores, pois as empresas – semanalmente – fazem produção de alguns dos itens pesquisados pela redação.
Questionado sobre o próximo churrasco, Carlos afirma que apenas no próximo pagamento. “Não dá, o bolso não aguenta. Antigamente eram três reuniões por mês, mas neste cenário no qual o valor da carne está muito caro, apenas uma vez por mês nos reunimos e dividimos sempre os gastos”, conta o professor.
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