Pela primeira vez desde o início da pandemia, as escolas estaduais e municipais esperam seus alunos para dar início a mais um ano letivo, sem o revezamento, as escolas esperam receber 100% dos estudantes.
O médico otorrinolaringologista, José Otávio Vasques, lembra que a Covid ainda não acabou e na escola também é possível pegar outros tipos de vírus. “A dica para a volta às aulas é evitar aglomeração, manter distância na medida do possível e ficar sempre de máscara, na hora da alimentação, escolher um lugar aberto e com distanciamento social. E se por um acaso for mexer no nariz e boca, está sempre com a mão lavada e higienizada”.
E para as crianças que não estão acostumadas com o uso da máscara, o médico aconselha os pais estarem sempre usando a mesma. “Os pais usando o tempo todo é um exemplo para a criança também começar a querer usar a máscara. Outra dica importante é o uso da máscara cirúrgica, porque com a de pano o ar não passa tão facilmente o que leva a uma sensação de sufoco maior, e a máscara cirúrgica por ser mais fácil respirar, pode ser que ocorra uma aceitação maior”.
Sobre a troca de máscara Vasques explica que precisar ver se é viável, pois pode expor as outras pessoas na hora da troca. “Se for preciso ocorrer a troca de máscara, o ideal é que ocorra em um local aberto a cada duas ou três horas, mas se a criança está falando muito e a máscara fica molhada, tem que trocar até mais rápido, porque o mais importante é que a máscara não fique úmida pois acaba perdendo a capacidade de proteção”.
Na escola algo muito comum é o compartilhamento de brinquedos e alimentos entre as crianças. “Se as crianças estiverem de máscara, já não vão contaminar os brinquedos e depois que brincar, se for por a mão no nariz, olho e boca o certo é lavar a mão com água e sabão e usar álcool em gel. Já sobre o compartilhamento de alimentos, não existe a menor condição para que isso ocorra, se isso for feito, o que uma criança tiver, vai passar para a outra”.
O médico diz que dependendo da idade da criança é pode ser difícil explicar sobre isso. “Com as crianças mais velhas já é fácil, porque elas entendem melhor, é sempre bom explicar o porque e o que acontece se a gente não seguir essa regra. Se a gente simplesmente ordenar e ser uma coisa impositiva, provavelmente quando elas não tiverem sendo vigiadas elas não vão seguir a orientação. A dica é muita conversa e muita repetição e sempre dar bons exemplos, pois a criança vai seguir o exemplo das mais velhas”.
E para as crianças que usam o transporte coletivo Vasques explica que é preciso redobrar a atenção. “Nesse caso o mais importante é a manutenção 100% do tempo da máscara. Não pode tirar a máscara para nada, nem para tomar uma água, não pode tirar a máscara para falar o que o outro não está entendendo. Esse é o principal para qualquer pessoa que esteja dentro de um veículo. Tirar a máscara vai desproteger os outros. E o transporte coletivo deve estar sempre com as janelas abertas”.
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