A jovem skatista de Itapetininga, Isabelly Ávila, segue fazendo história no esporte. Aos 16 anos, a atleta da seleção brasileira, está entre as 10 melhores skatistas da modalidade strret do mundo. No último final de semana, a itapetiningana garantiu o nono lugar no Mundial de Street, em Roma, na Itália.
A adolescente falou ao Jornal Correio sobre estar entre os principais nomes do skate no mundo. “É um sonho estar entre as melhores do mundo, agradeço muito a Deus e minha família. Fiquei muito feliz com meu resultado no mundial, uma sensação de dever cumprido, sei que posso ir mais além, vamos trabalhar para isso acontecer”.
A atleta também estava trabalhando com a possibilidade de defender o Brasil nas olimpíadas de Tóquio, ela esteve dentro do ranking olímpico por estar entre as 20 melhores do mundo. Mas, outras três brasileiras também garantiram índice no ranking à frente dela. Quem vai defender o Brasil em Tóquio serão Rayssa Leal, Pâmela Rosa e Leticia Bufoni.
“Sonho muito com as olimpíadas, vou focar mais ainda para ir na próxima Paris 2024. O mais desafiador é vencer você mesmo, controlar psicológico e vencer o medo, e acreditar”, contou a atleta.
O pai de Isabelly, o também skatista Garcia Rodrigues, é o principal incentivador da filha. Ele também contou ao Correio como têm sido acompanhar a carreira da filha. “Foi uma trajetória muito difícil, mais muito realizadora e satisfatória, olhar para trás e ver tudo que trilhamos para chegar até aqui é algo prazeroso. A Isabelly veio de uma lesão em 2017 logo quando começou o circuito do ranking Olímpico e nacionais para formar os atletas da seleção brasileira de skate. Ela veio se superando e evoluindo durante esse trajeto, depois de um ano com muito esforço conseguiu pelo bom desempenho no ranking fazer parte seleção brasileira de skate e permaneceu lá durante todo esse trajeto”.
Garcia também comentou sobre esse momento do skate feminino que tem revelado vários talentos. “O skate feminino tem várias skatistas que já estão há um bom tempo participando desses eventos nacionais e internacionais. A mais nova é a Rayssa Leal, um caso à parte, um verdadeiro fenômeno. Sempre foi muito acirrado os eventos”.
Sobre a possibilidade de defender o brasil nos Jogos Olímpicos, ele comenta que o trabalho é se dedicar e trabalhar para não se sentir frustrada. “Isabelly está com 16 anos e adquiriu uma bagagem muito grande com tudo isso, tínhamos ciência que ela poderia conseguir como também não, temos outros projetos em andamento, não ficamos 100% voltado a isso para não ter uma frustração e estamos felizes com tudo que aconteceu e temos total convicção que estamos no caminho certo. Agora é voltar pra casa, descansar uns dias e dar continuidade nos projetos e focar na evolução dela já pensando em Paris 2024”.