No último dia 28 de outubro, foi comemorado o Dia Mundial do Judô, data dada ao nascimento do mestre Jigoro Kano, fundador da arte marcial. Com 28 medalhas, o judô é o esporte em que o Brasil mais conquistou medalhas. Os judocas brasileiros subiram ao pódio em todas as edições desde 1984. Logo atrás vem o vôlei, com 13 na quadra e 14 na praia. A modalidade é também a mais vitoriosa, ultrapassando a vela, com nove ouros.
Em 2013, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) classificou o judô como o esporte mais adequado para o desenvolvimento global de crianças e adolescentes. Curiosamente, na mesma data também se comemora o Dia do Respeito, uma das bases da modalidade.
O ex-atleta, Leonardo Oliveira, iniciou no esporte no ano de 2008, quando tinha 15 anos, através do “Programa Atleta do Futuro” (PAF), do Sesi Itapetininga que que promovia a formação esportiva e a cultura desportiva para crianças e jovens. O programa era gratuito e oferecia a possibilidade de aprender diversas modalidades esportivas para crianças e jovens de 06 a 17 anos. Hoje em dia, o PAF está indisponível na unidade do Sesi Itapetininga.
Leonardo, que hoje em dia trabalha como vendedor, relembra com carinho seu início no esporte. “Entrei, a princípio, para praticar atividade física, mas ao decorrer dos anos fui percebendo que judô é muito mais do que uma luta”.
“O judô envolve dedicação, tempo, disciplina. Sem sombra de dúvida é um esporte que ajuda não somente na parte física, mas também como ser uma pessoa melhor”.
O vendedor, que participou seis anos do programa, até atingir sua maioridade, alcançou a faixa roxa, faltando apenas mais alguns anos para se tornar faixa preta.
Ele ainda relembra seus momentos no esporte e de como aprendeu com seu Sensei, que significa um título de honra em japonês e que é usado para se referir aos professores da luta. “Eu gostava dos treinos, campeonatos e das amizades que fiz enquanto praticava o esporte. Sinto falta dos momentos de reflexão após os campeonatos e até mesmo dos puxões de orelha do sensei Inaldo”.
“Meus momentos especiais sem dúvida foram o convívio com os amigos, e em especial quando fui campeão estadual pela equipe que representei, a Kodokan Itapetininga”.
Por conta da rotina de estudos e trabalhos quando atingiu a maioridade, o ex-atleta teve que deixar o esporte de lado, mas lamenta a falta de tempo e compartilha com todos os ensinamentos que teve durante os anos como judoca.
“Gostaria muito de voltar a praticar este esporte, mas conforme o tempo vai passando acabamos tendo outras necessidades, o que acaba tomando um pouco do tempo para praticar. Mas quem sabe em um futuro eu volte a fazer, pois com certeza é uma arte marcial que sempre vou levar no coração, pois aprendi muito praticando o judô”.
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