A Defesa Civil do Estado de São Paulo mantém, de forma ininterrupta, as ações de apoio às vítimas e familiares do grave acidente que matou 41 pessoas nesta quarta-feira, dia 25, em Taguaí. O acidente comoveu o país e foi notícia nos principais veículos brasileiros.
O Secretário-Chefe da Casa Militar e Coordenador da Defesa Civil do Estado, Walter Nyakas Júnior, esteve no município de Itaí na manhã desta quinta, dia 26, e deu continuidade ao trabalho conjunto com a prefeitura, especialmente no apoio a familiares e realização do velório e sepultamento dos corpos.
A força-tarefa mobilizada pelo Governo de São Paulo envolveu Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica, além das defesas civis dos municípios. Técnicos do DER e da Artesp também auxiliaram nas ações de liberação da rodovia SP-255, que ficou interditada após o acidente.
O esforço conjunto dos diversos órgãos estaduais possibilitou a rápida identificação e liberação dos corpos. O IML de Avaré foi base para o reconhecimento das vítimas e demais orientações aos familiares. Os ginásios municipais de Itaí receberam os velórios. As equipes da Defesa Civil vão permanecer na região até o encerramento dos funerais.
Atendimento psicológico
A equipe técnica do Centro de Referência e Apoio à Vítima (CRAVI), programa da Secretaria da Justiça e Cidadania, também estão na região para atendimento psicológico e social aos familiares das vítimas do acidente. Os plantões se estenderão durante o tempo que for necessário.
O acidente
A colisão ocorreu no quilômetro 172 da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, na manhã de 25 de novembro. Além do motorista, o ônibus transportava 52 trabalhadores da empresa têxtil Stattus Jeans, que fica em Taguaí. Até a manhã desta quinta-feira, dia 26, foram confirmadas 41 mortes e seis pessoas permanecem internadas.
De acordo com o tenente Alexandre Guedes, porta-voz da Polícia Militar, este foi o maior acidente do ano nas rodovias do estado de São Paulo e o maior em número de mortes em 22 anos. As prefeituras de Taguaí e Itaí decretaram luto oficial por três dias.
Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a empresa de ônibus não tinha autorização para operar. Em nota, a transportadora negou as irregularidades.
A polícia segue investigando.
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