*Juliana Cirila
A Petrobras informou que a partir dessa quinta-feira, que o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), mais conhecido como gás de cozinha teve um reajuste de 6%, o preço médio da botija de 13kg, usada na cozinha da maioria da população, deve chegar a R$ 33,89 nas refinarias. Apesar do índice de reajuste aparentar ser baixo, quando comparado com o acumulado do ano, chega a 22%.
Segundo o proprietário da Pike gás, em três meses as distribuidoras sofreram sete vezes o aumento do preço do gás de cozinha. “O valor final do reajuste acabou ficando mais de R$10,00, porém optamos para não repassar apenas uma porcentagem do valor total para nossos clientes”.
A aposentada Rita de Cassia Domingues Silva, de 62 anos falou sobre o preço do gás. “Nós somos em quatro pessoas em casa, porem nossa família é grande, então sempre tem visita aqui na hora do almoço, por esse motivo compramos gás todo mês praticamente”.
Silva ainda comentou como está fazendo para diminuir o consumo de gás de cozinha. “Paramos de fazer assados de carne aos domingos, agora optamos por comprar pronto para economizar no gás e também o tradicional bolo para o café da tarde das crianças fazemos raramente, com isso um botijão que durava 20 dias, começou a durar mais de um mês”.
José Nunes atendente de uma marmitaria em Itapetininga reclamou do aumento do preço do óleo. “Ter aumento do gás principalmente nesse período de pandemia é um absurdo, sem contar o aumento dos outros alimentos como carnes, arroz, feijão”.
Para manter o preço Nunes diz que está pesquisando muito antes de comprar, para não ter que repassar o reajuste para os clientes. Porem é algo muito difícil de acontecer, já que os alimentos não param de subir e junto veio o gás, então estão estudante aumentar o preço das marmitas para não sofrerem prejuízo.
*Sob supervisão de Carla Monteiro