Especialista detalha as previsões para a estação neste ano
A estação mais quente do ano está quase chegando ao fim, e com isso, o clima abafado e úmido começa a diminuir para a entrada do outono, que além de baixar as temperaturas, poderá beneficiar a produção leiteira e deixar os produtos da horticultura mais bonitos e maiores.
O outono, que começa oficialmente neste domingo, dia 20, é uma estação de transição entre o verão e inverno, sendo que no início da estação, entre final de março e abril, podemos ter dias ainda quentes e chuvas no final da tarde, típicos de verão, e também começarão a chegar as primeiras frentes frias, trazendo chuvas de forma generalizada, e queda de temperatura. Isso é o que explica o agrometeorologista Daniel Nassif.
Segundo o especialista, as temperaturas irão diminuir bastante, sendo que, no verão chegaram a mais de 30 graus em vários dias, e no outono é esperado que a temperatura máxima chegue a cerca de 25 graus ou até menos, dado a chegada de frentes frias e massas polares.
“A entrada do frio deve ocorrer a partir de maio, onde temos chances de resfriamento mais brusco na temperatura. Também começa a estação de redução nas chuvas, onde o tempo ficará mais seco, e propenso a queimadas” afirma ele.
Nassif também explica que no início da estação, devemos ter chuvas mais fortes, mas com o passar dos dias, as chuvas vão se reduzindo. “Este ano ainda teremos a influência da La Niña no outono, o que reduzirá o volume total de chuvas esperada para a nossa região”.
Além disso, consequente do outono, o tempo mais seco, coincide com a colheita da segunda safra, e com isso, a redução das temperaturas deixarão os produtos da horticultura mais bonitos e maiores. “A alface por exemplo, não gosta de temperatura muito quente, por isso fica maior e mais bonita no frio. A produção de leite também será beneficiada, pois o gado leiteiro sofre um estresse térmico de altas temperaturas no verão, e o outono traz um ar mais gelado, beneficiando os animais” explica o agrometeorologista.
Ele também orienta que nesta estação, durante a produção de grãos, que poderão ocorrer, é importante o agricultor ficar atento as chuvas, pois é bem provável que o uso de irrigação seja necessário, como nas plantações de feijão por exemplo.
LA NIÑA
Segundo o Canal Agro e Summit Agronegócio, a La Niña ocorre quando as águas superficiais da região da linha equatorial do Oceano Pacífico sofrem um resfriamento anormal. Essa alteração afeta as chuvas e as temperaturas ao redor do mundo. No Brasil, os efeitos variam por região. O Norte e o Nordeste apresentam aumento de chuva. O Sul sofre com a seca e com o aumento das temperaturas, enquanto o clima nas regiões Sudeste e Centro-Oeste fica imprevisível, podendo ocorrer secas, inundações e tempestades.
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