*Juliana Cirila
A Paróquia Santa Cruz que fica localizada no distrito da Varginha está em reforma para acomodar melhor os fiéis, apesar de ser uma paróquia jovem com apenas nove anos, a igreja já faz parte da história de Itapetininga, A igreja a matriz atende outras 14 comunidades, todas localizadas na zona rural da cidade.
Construída em 1810 pelos fiéis e paroquianos a capela era muito pequena, a Cruz que representa seu nome foi confeccionada por um marceneiro morador do bairro, trabalhada sem nenhum parafuso, apenas com um encaixe, que hoje é uma relíquia e que será colocada em uma redoma de vidro exposta na nova construção.
O Pároco Rodrigo Correa Feitosa está há seis anos administrando a área rural a pedido do Bispo Dom Gorgônio, apesar das dificuldades, ele contou que tem o maior prazer em atender o povo, e que já se sente da família. “Por ser um trabalho diferenciado, precisava formar uma liderança religiosa e de fé. É um trabalho difícil andamos quase 120 quilômetros para atender os enfermos, fazemos um trabalho missionário atendendo em média 20 famílias nos bairros que muitas vezes estão sem água e sem alimento.”
Devido a pandemia do coronavírus a tradicional festa da Santa Cruz que é realizada no dia 14 de setembro acabou não acontecendo, toda a renda seria convertida para construção da igreja, apesar do desafio a reforma vem acontecendo graças a doações do dizimo, carnês distribuídos para as comunidades, voluntários e muitas pessoas fazem doações de materiais, mão de obra e animais para leilão e rifa.
Em uma visita a capela o Pároco falou para Dom Gorgônio que a igreja estava ficando pequena, com o crescimento da população e dos paroquianos, a missa chegava a receber 200 fiéis e quando tinha missa festiva o número duplicava. Com isso, as ideias foram se materializando para a construção da nova igreja.
“A capela ficou pequena, chegou um ponto que realizávamos a missa na escola Evonio Marques, aí veio a necessidade de aumentar a igreja. Muitos fieis começaram a frequentar as missas devido aos nossos trabalhos missionários a comunidade e também vem várias pessoas da cidade ou de outras regiões para assistir à missa”, completou o padre.
*Sob supervisão de Carla Monteiro