Um levantamento feito pela Delegacia de Investigações de Entorpecente (DISE) de Itapetininga, mostra que o número de apreensão de drogas em 2021 foi mais que o dobro que o mesmo período do ano anterior.
Entre janeiro e julho de 2020 foram apreendidos mais de 59 quilos de droga enquanto que no mesmo período deste ano, 2021, foram mais de 131 quilos, sendo quase 72 quilos a mais que o ano anterior.
Ao todo em 2021 foram 116.080 quilos de maconha, 12.142 quilos de cocaína, 3.634 quilos de crack e 32 gramas de outros entorpecentes. Perguntado o porquê ter sido apreendido grande quantidade de maconha, a DISE respondeu que por se tratar de uma droga comum se encontra com mais facilidade.
A DISE acredita que aumento no número de apreensão de drogas em Itapetininga se dá por diversos fatores. “Entre eles as efetivas ações das forças de segurança, deste munícipio, Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, assim como o desemprego, a pandemia, a sensação de impunidade”.
Além disso, as apreensões aumentaram por dois fatores. Mais droga circulando na cidade aliada aos trabalhos das policias e guarda municipal.
De acordo com a delegacia especializada, foram realizadas prisões dos líderes dos tráficos esse ano. “Duas delas bastante relevantes, com ramificação em outras cidades, que resultaram em dezenas de prisões, apreensões substanciais de drogas, armas de fogo, veículos utilizados para o tráfico de drogas, sequestro de imóveis adquiridos pelos líderes da atividade ilegal”.
Segundo a Dise o trabalho é constante. “As diligências são contínuas e incessantes, visando sempre combater o comércio de substâncias ilícitas, tendo em vista que está DISE atua não só no município de Itapetininga, mas em vários outros da região”.
Ainda em nota a Dise explicou o que é feito com a droga apreendida. “Após a apreensão das drogas, o Delegado de Polícia solicita ao Juiz competente para que autorize a destruição das substâncias. Com a devida ordem judicial, as drogas são incineradas/queimadas em local próprio, ação acompanhada pela Vigilância Sanitária e Ministério Público”.