Juliana Cirila
É comemorado anualmente no dia 10 de fevereiro o dia do atleta profissional. A data homenageia todas as pessoas que fazem do esporte a sua profissão. Em Itapetininga alguns atletas fizeram da diversão uma forma de “ganhar a vida, com treinos e rotina pesada eles sonham com a possibilidade de estar nas Olimpíadas.
A atleta paralímpica Jessica Giacomelli contou que sua rotina de treino é de praticamente 24 horas. “Treino de segunda a sábado, academia e o treino da corrida em si, trabalhamos o tempo todo em cima de planilhas específicas, sendo elas: Nutricional, psicológica, treinos específicos para a corrida. Minha vida gira em torno do esporte, seja para dormir, ter momentos com a família”.
Giacomeli também falou da diferença entre um atleta profissional e um esportista. “O atleta profissional é caracterizado em si como aquele que consegue seguir a carreira no esporte como uma profissão, tirando a sua renda do próprio esporte já o esportista pratica a atividade física de forma independente, como um “hobbie”, sem ganhos financeiros”.
Sobre a transição da atleta de amadora para profissional, ela conta que está a nove anos no esporte e a quatro treina profissionalmente. “Comecei no esporte através das competições escolares e com 14 já comecei a disputar as competições adultas. Como fui evoluindo nos resultados a cada ano, resolvemos investir nas provas para que eu pudesse participar dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020+1. Tem sido um processo bem trabalhado, são várias planilhas para executar durante o dia, mas estamos no caminho certo”.
Garcia Rodrigues da Silva, pai da skatista Isabelly Ávila de 14 anos, conta que o atleta visa mais os compromissos e responsabilidades mesmo tendo o prazer naquilo que faz. “A diferença seja de como ele mesmo se enxerga e a forma que ela se dedica, já vi muito atleta amador com mais bagagem e representatividade que um atleta ou um profissional, porém não tem como profissão”.
Silva também conta como é a rotina da filha skatista. “Treinos, muitos treinos, preparação física entre outras rotinas as quais contribuem para seu desenvolvimento, é algo inexplicável, poder conciliar algo que você ama com a sua carreira profissional é realizador e satisfatório demais”.
O jogador de vôlei Johan Marengoni de 26 anos, conta que para ser um atleta profissional o importante é ter disciplina. “A diferença é que o atleta tem como a modalidade que pratica como sua profissão, onde ele se dedica todos os dias para determinada competição de alto nível. Tem que saber cuidar da alimentação, do descanso e até mesmo da própria mente porque, o nosso corpo é a nossa ferramenta de trabalho”.
Para Marengoni por trás de um atleta tem uma instituição na qual ele representa. “Ter o esporte como sua profissão de certo modo para mim é fácil, porque sempre foi algo que eu quis, ser um atleta profissional de alto rendimento”.
*Sob Supervisão Carla Monteiro