Ainda no pronunciamento sobre o projeto de implantação de um novo complexo penitenciário em Itapetininga, a prefeita reforçou o pedido para que o Governo do Estado assuma o Hospital Léo Orsi Bernardes. “É um absurdo, em meio a pandemia, em meio a necessidade de investir cada vez mais na saúde. Desde o começo da minha gestão em 2017 a gente sempre falou que é obrigação do Governo do Estado em assumir o Hospital dr. Leo Orsi Bernardes”.
A prefeita ainda cobrou o estado sobre repasses para verbas da saúde. “O que nós precisamos é de atenção do Estado na saúde. Hoje nós repassamos para o Hospital ‘Dr. Léo Orsi Bernardes’, R$ 5.570.000,00 mensais. O Governo do Estado repassa 1,5 milhão aproximadamente, ou seja, 26% do repasse, do montante que nós encaminhamos para o Hospital ‘Dr. Léo Orsi Bernardes’. E nós tivemos a ‘grata’ informação, junto com as unidades prisionais que eles querem ‘investir’, que haverá uma redução no repasse do Governo do Estado. Hoje ele já repassa só 26% para a gente atender a região e ainda tivemos a informação que vai diminuir para 12%”.
Sobre o corte de verbas da saúde citado pela prefeita, a Secretaria de Saúde do Estado informou ao Jornal Correio que tem atuado para salvar vidas e combater a pandemia de COVID-19. Com o recrudescimento da doença – em SP e em outros países -, este combate segue como eixo prioritário de atuação, sendo necessário equacionamento orçamentário de caráter transitório.
“Ciente de sua importância para a saúde pública, a Secretaria repassou 2,5 bilhões em convênios firmados pela pasta com Santas Casas, entidades filantrópicas e serviços que integram o SUS em 2020. O valor é 65% superior ao total de recursos destinados pela pasta exclusivamente para combate ao coronavírus. Somente para o Hospital ‘Dr. Léo Orsi Bernardes’ foram direcionados mais de R$ 14,4 milhões ao longo de 2020”.
Ainda segundo a secretaria, os programas de apoio para estas unidades são uma iniciativa pioneira do Estado de São Paulo. “Assim, ciente da tradicional atuação conjunta em prol da população, a pasta conta com a participação desses serviços para o atual momento pandêmico no país”.
A pasta finalizou dizendo que os ajustes estão amparados na Lei Orçamentária referente ao exercício de 2021 e não representam prejuízo aos pacientes da rede pública de saúde, sendo prerrogativa dos gestores atuar para o uso adequado dos recursos públicos
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