Quando a Copa do Mundo é com a seleção masculina é comum que empresas e órgãos públicos flexibilizem os horários dos funcionários e os liberem para assistir as partidas de futebol. Infelizmente, mesmo com as campanhas para mobilizar o futebol feminino tanto do ponto de vista econômico e cultural, o discurso está longe da prática.
Prestes a começar a competição, as cidades de Alambari e Guareí não irão flexibilizar o horário dos colaboradores e colaboradoras para assistir os jogos da seleção feminina. No caso das instituições públicas nos dias de jogos ou acontece a publicação de ponto facultativo ou alteração na entrada ou saída do expediente.
Das três partidas desta primeira fase, duas acontecem no início do expediente da maior parte dos brasileiros e brasileiras.
O jornal Correio também entrou em contato com algumas empresas. Mas nenhuma delas declarou que haverá alteração no horário para que funcionários e funcionárias possam assistir as partidas da equipe feminina.
Tantas as empresas como órgãos públicos têm a prerrogativa de decidir se liberam ou não seus empregados para assistir às partidas. As informações de não flexibilização ou ponto facultativo, conforme os empregadores estaria supostamente ligado à impossibilidade de encaixo no calendário.
As cidades de Itapetininga, Sorocaba, Tatuí, São Miguel Arcanjo e Votorantim, até o fechamento desta edição não responderam sobre a flexibilização dos horários de seus funcionários para assistirem aos jogos do Brasil.