Para Rita Carvalho, presidente do Conselho de Defesa da Mulher de Itapetininga, a situação da mulher na sociedade “vem melhorando ano a ano graças à luta de muitas, que se valorizam e dignificam a pessoa humana. Afinal, defender o direito das mulheres é defender o direito humano”.
A presidente participou, no sábado, de uma passeata pela avenida Peixoto Gomide, com a participação de mulheres de idades diversas. “Teve um número pequeno de participantes, mas a grandiosidade delas e a sua demonstração de consciência civil superaram a quantidade”.
O Conselho tem como papel propor a implantação no município de políticas públicas voltadas para a defesa dos direitos femininos. “Buscamos a inserção política, social e econômica da mulher”, contou Rita.
Ela informou que, segundo dados da Unesco, uma em cada quatro meninas brasileiras sofre violência sexual no lar. “Esta situação acaba levando o tráfico e à exploração sexual”, observou a presidente. De acordo com esta fonte, Itapetininga registrou em 2007 mais de 2000 boletins de ocorrência envolvendo violência contra mulheres, dos quais cerca de 500 se transformaram em inquéritos policiais, Também foram registradas duas mortes no ano.
“Nestes casos de violência, todos são vítimas, e não apenas a mulher”, disse Rita Carvalho, acrescentando que as mulheres de hoje “não são fúteis. É muito bom estar aparentemente bonita, mas nossos problemas não acabam aí. Ainda existem muitas pedras em nossos sapatos”.
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