A Associação Comercial e Empresarial de Itapetininga (ACE) espera um aumento entre 8% e 10% nas vendas para o Dias das Mães, comemorado neste domingo, dia 13. A taxa, apesar de parecer pequena, reflete uma boa expectativa para o período, segundo o presidente da ACE, Zecaborba Soares Hungria. A data é uma das mais esperadas do ano pelos comerciantes e só perde em importância para os lojistas se comparada com o Natal.
“O Dia das Mães será muito bom para o comércio da cidade. O pagamento dos trabalhadores está sendo feito nesta semana e nossa expectativa é boa, com grande procura dos clientes e consumidores”, disse Hungria.
O empresário afirmou ainda que essa tendência de crescimento nas vendas na cidade já foi sentida pelos lojistas no ano passado e que deve se repetir este ano. “O mês de abril, em razão da Páscoa, também já foi muito bom para os comerciantes de Itapetininga. E isso deve influenciar nas vendas para o Dia das Mães”, aposta Zecaborba.
A gerente da Stylle magazine, Renata Cristina da Silva Corrêa, também vive um clima de expectativa de crescimento nas vendas para este ano. Segundo ela, a data gera muita procura por parte dos consumidores. “Esperamos que ocorra um crescimento nas vendas em relação ao ano passado, até porque o Dia das Mães é uma data importante para o comércio. É o nosso segundo dezembro”, disse Renata.
O Itapetininga Shopping também foi procurado pela reportagem, mas até o fechamento desta edição não havia retornado as ligações.
Burocracia
Com relação às dificuldades enfrentadas atualmente pelo setor, Zecaborba Soares salientou que a quantidade de impostos e burocracia atrapalha, e muito, a vida dos empreendedores. Para ele é necessário que o governo federal reduza a carga tributária.
“Além da forte concorrência, que é brava, os impostos e a lei trabalhista atravancam os empresários. É muito papel, muito imposto. Isso nos toma tempo e gera custos altos”, disse o presidente da ACE.
A solução desse problema, segundo Zecaborba, passa pela desburocratização e redução dos impostos, para alavancar a economia. “Mas essa discussão tem que ser feita em Brasília e pouco conseguiremos mudar algo em nível regional”, lamenta ele.
Impostos
E parece que a reclamação dos empresários tem razão de ser. Os preços poderiam ser 57% menores sem os impostos. É o que divulgou esta semana uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. O levantamento mostra os percentuais de impostos embutidos no valor dos presentes mais comuns.
A maior carga tributaria, de 56,7%, aparece no forno microondas. Já uma bolsa de couro tem 42,72% de impostos. Quem pretende ir almoçar fora no Dia das Mães deve pagar 33,51% de taxas. No caso dos sapatos, os impostos custam 37,37% do valor. Nem mesmo as flores escapam da tributação, as taxas representam 18,91% do preço.
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