Alberto Isaac – Diz o ditado popular que namoro de carnaval termina na quarta-feira de cinzas. Mas na Vila Santana, muitos casais se conheceram nos dias de folia e continuam firmes até hoje. É que a maioria dos moradores daquela Vila, além linha, vivem em constante clima de festa, predominando sempre a alegria e o bem viver, claro e também carnavalesca.
Das aproximadamente 70 vilas existentes atualmente no município, todas ostentam alguma referência que se sinalizam acentuadamente. Por décadas e décadas, a cidade era formada unicamente pelo velho centro, contando então com as vilas Santana, Paquetá, Chapada Grande e Chapadinha, todas integradas a grande extensão territorial do município. Diversas vilas, jardins e bairros aliam sossego e conforto, enquanto outras, em razão do próprio desenvolvimento, são turbulentas, pouco aprazíveis e beirando a violência.
Do extenso Paquetá (nome originário) a partir de 1940, surgiram os pequenos núcleos das mais variadas características, como vilas Reis, Regina, Hungria e o próprio Paquetá que passou a denominar-se Rio Branco. Próximos localizam-se o Jardim Leonel, Esplanada, Alves Sonia, Shangrila e Atenas, com segmentos sociais diferenciados tanto na economia como na educação.
Tendo como vizinho o Rio Itapetininga, ainda não poluído e satisfatoriamente piscoso, encontram-se implantadas a Vila Sotema, bairro do Porto, erguendo-se às suas margens em extensões quilométricas pesqueiros, alguns com residências das mais sofisticadas.
Jardim Colombo, Nastri I e II e Bancários surgiram em decorrência da fundação do clube, na década de 50, congregando, primeiramente funcionários das agências bancárias da cidade. Área saudável, segura, tranqüila com construções modernas e delineadas por alta arquitetura.
Em torno da capelinha, erguida em louvor a N.S. Aparecida, despontou a vila do mesmo nome e outras como Vila Monteiro, Progresso. Fogaça, Harmonia, El-dorado, Jardim Brasil e outras com população diversificada em suas categorias. Entre a modernidade e a absoluta calmaria vislumbrou-se o “Ouro-Ville” impactando com as residências de elevado gosto e comodidade, urbanizada em época das mais recentes. Contrasta com as próximas Vila Progresso, Jardins Paulista, Portal, modestas, mas com acentuadas melhorias e tendendo a desenvolver.
A partir da chegada da Estrada de Ferro Sorocabana refulgem novos centros residenciais denominados São João, Arlindo Luz, Aurora, Rocha, Orestes, ocupadas por ferroviários e trabalhadores rurais. Antes do bairro Capão Alto, caminho natural para a Escola Agrícola e Penitenciarias, nascem o Jardim Casagrande, vila Carvalho, Belo Horizonte, São Camilo, Vila Salém, com total área povoada com pequenos espaços de lazer.
Na conhecida e lendária Chapada Grande ( inicio comercial da família de Said José), bairro que ladeia a Raposo Tavares, aparecem o Jardim Monte Santo, Nova Era e quase anexo Taboãozinho e Novo Aeroporto com densa população e adiantando progresso. Na zona central tornou-se tradicional a Vila Barth com a São José, uma das mais procuradas e com todos estabelecimentos de conveniência para seus habitantes, considerada “uma das melhores para morar”.
A Vila Rosa, Jardim Itália, Vila Maria e Nova Itapetininga, além de vila Nova, todas privilegiadas com área verde em muitos quarteirões, situam-se no centro de Itapetininga, assim como as vilas Palmira, Ozi, Messias e Rezende valorizadas pela situação geográfica e como grande demanda de interessados em adquirir imóveis.
Enfim, são bairros e vilas (algumas não citadas), que este exclusivamente a um historiador declina sobre eles.
Pretendeu-se apenas, com esta imagem pálida do urbanismo de Itapetininga, dar a este apanhado uma espécie de giro simulando o mundo em que vivemos, “o nosso mundo aqui em Itapetininga (e por mais voltas que o mundo dê, temos que nos conscientizar que somos filhos daqui e mesmo aqueles que estão distantes sabem que a saudade punge e mata”.
E como diria o poeta “Dar a volta em nosso bairro de infância é dar a volta em nossa própria lembrança, é como olhar para dentro de nós mesmos com alegria e dor”.
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