-Moysés Moreira Lopes – Novamente se encontraram na casa pastoral as jovens: Carol, Michele e Francilene. A esposa do Reverendo Moacir Lobato recebeu-as alegremente. No final, como boa mineira, D. Valdiné servia um café com pãezinhos de queijo. Era uma felicidade só.
A aula era uma continuação do estudo do Credo Apostólico. Francilene, depois dos cumprimentos, disse, recordando, que a aula versaria sobre a segunda declaração do Credo: -“Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo, nasceu da virgem Maria…”Ela recitou a declaração inteirinha com muita graça, jogando as madeixas para o lado direito da cabeça.
O Reverendo comentou a segunda declaração, destacando as doutrinas fundamentais contidas no texto.
O segundo parágrafo afirma que Jesus é o único Filho de Deus. As pessoas repetem dominicalmente e não pensam no que falam. Agem como papagaios. – declarou o Ministro.
Depois, tomando a Bíblia, leu em São João três, versículo dezesseis estas palavras de Cristo:-“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Michele, que estava quietinha, perguntou: – E nós, não somos filhas de Deus?
O Reverendo, coçando, com a mão esquerda, a barba raspada do lado direito do rosto, disse: Somos filhos de Deus no sentido relativo, uma vez que fomos criados por ele. No sentido absoluto da palavra só Jesus é Filho de Deus. Jesus é filho primogênito de Maria e unigênito de Deus. Consulte o Aurélio. As palavras devem ser destacadas e caso não se saiba o significado delas, o dicionário ajuda muito.
Jesus é Deus. É a segunda pessoa da Trindade. Na primeira declaração do Credo fala de Deus-Pai, na segunda de Deus-Filho e na Terceira de Deus-Espírito Santo.
O catecismo de Westminster, adotado pelos presbiterianos, diz:- “Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três são um Deus da mesma substância, iguais em poder e glória.” Leu vários textos bíblicos para basear a declaração dos teólogos.
Destacou, o Reverendo Lobato, o nascimento de Jesus, sofrimento, crucificação, ressurreição, ascensão, exaltação e juízo final.
O tempo passou rapidamente. Por fim o Ministro disse que o Credo sempre teve quatro funções: batismal, instrutivo, doutrinário e litúrgico.. Como é sempre recitado como expressão de culto, as pessoas não meditam no que falam.
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