Na primeira sessão de 2006, a Câmara Municipal de Itapetininga aprovou, por unanimidade, quatro projetos de autoria do Executivo. As propostas aprovadas permitem que a Prefeitura faça convênio com o governo estadual para o recebimento de recursos. O primeiro projeto aprovado no ano permite que o governo municipal receba dinheiro para a realização dos 50º Jogos Regionais. O valor do repasse não foi informado.
Conforme a justificativa do prefeito Roberto Ramalho (PMDB), são esperados 11 mil atletas nos Jogos Regionais. Há 23 anos, Itapetininga sediou pela primeira vez os Jogos. Na época, era governada por Fernando Rosa, que hoje preside a Câmara da cidade. Ramalho também acrescentou que as eleições presidenciais de outubro, obrigará o governo municipal a agilizar o processo de convênio.
No segundo projeto, o chefe do Executivo está autorizado a realizar melhorias em oito escolas de educação infantil de entidades sociais privadas e ONGs. O convênio permitirá que a administração assuma despesas de professores, material didático e pedagógico, energia elétrica e manutenção do prédio. O valor do investimento também não foi informado.
No terceiro projeto, o governo municipal irá receber R$ 200 mil para a construção da creche no bairro Central Parque 4L. Por último, o governo conseguiu aprovar, na sessão extraordinária, a permissão para celebrar convênio com a Secretaria Estadual da Juventude, Esporte e Lazer. O dinheiro será utilizado para a construção de uma cancha de bocha e campo de malha.
Crítica
O vereador Rafael Martins de Castro (PSDB) criticou o governo municipal por esperar a liberação de recursos para iniciar a construção da creche do bairro 4L. Conforme Castro, a obra ficou parada, mas “o cofre bufando” de dinheiro. Para o vereador oposicionista, a obra deveria ser iniciada antes do fechamento do convênio. As mães de alunos deverão esperar seis meses para usufruir da nova unidade escolar.
Em sua avaliação, a administração ganhou mais de R$ 1 milhão de juros. “Não é demagogia”. Ele aguarda o relatório das contas da Prefeitura para divulgar os números precisos. Castro disse que a vinda da Fatec, os recursos do hospital regional e o dinheiro para a construção da creche são indicadores que o governo estadual não virou as costas para a cidade. Mas depois das eleições falaram que o governo do estado “iria cuspir em Itapetininga”. A reportagem procurou a assessoria da Prefeitura, mas não obteve resposta até o fechamento da edição. OCF
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