Redação – O deputado Arlindo Chinaglia (PT), presidente da Câmara Federal, esteve em Itapetininga, na noite de terça-feira, dia 27, para receber o título de “Cidadão Itapetiningano”. A cerimônia aconteceu na Câmara dos vereadores e foi presidida pelo vereador Fuad Isaac (PT). Chinaglia disse se sentir honrado com a homenagem e afirmou que pretende se dedicar a projetos voltados para o município.
Chinaglia falou sobre a importância de Itapetininga como pólo regional e destacou os investimentos federais no município, principalmente na área da Educação. O deputado considera que as obras realizadas na cidade, na área educacional, criam a possibilidade de formação de mão-de-obra qualificada e condições para a cidade se tornar um pólo de pesquisa e desenvolvimento. “Avalio que a administração Ramalho faz por merecer os investimentos”. No entanto, destacou que para receber recursos é necessário que a Câmara Municipal e a Prefeitura tenham projetos.
Questionado sobre investimentos em Itapetininga, Chinaglia respondeu que pretende se reunir com o prefeito Roberto Ramalho para acelerar o que já está em andamento. “Mas sempre existe a possibilidade de novos investimentos”, destacou.
Crise
Diante da crise financeira mundial, Chinaglia destacou os possíveis efeitos no valor do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – dinheiro repassados às cidades pelo Governo Federal. Ele afirmou que se a arrecadação da União diminuir “é evidente que os municípios também sejam afetados”. Para o deputado, tanto municípios, estados e União devem gerir com cuidado os recursos já existentes.
Ele também afirmou que o Governo Federal trabalha firmemente para combater os efeitos no Brasil e trabalha para evitar que o problema tome proporções maiores. “O governo brasileiro não está preocupado com esta ou aquela empresa, mas sim com toda cadeia produtiva do país”.
Cerca de 30% do crédito que havia no Brasil vinha do exterior. Chinaglia avalia que mesmo que o governo disponibilize mais crédito, o valor não é suficiente para cobrir o que falta. “Os municípios terão que apertar o cinto”.
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