Os comerciantes de Itapetininga reclamam da falta de troco no município. Em alguns momentos, os consumidores são prejudicados e levam balas para substituir a ausência das moedas. Alguns comerciantes preferem arredondar a conta para baixo e evitar o mal estar com o cliente. Segundo lojistas, as moedas são difíceis de serem encontradas e até de notas de R$ 1, que ainda está em circulação, mas não são mais fabricadas.
Para a fiscal da zona azul, Ilza Marques Maciel, a falta de moedas é recorrente. Muitos lojistas sempre pedem para trocar. “Somos um banco de moeda da Campos Sales”, comenta. Com um atendimento de 35 veículos por dia, muitas vezes não tem como fazer o troco com notas altas. “Alguns clientes entendem, outros não.”
Para o comerciante Thiago José Elias de Almeida, que possui uma loja na rua Campos Sales, o principal problema são notas de R$ 1, R$ 5 e R$ 10. Ele recorre às meninas da zona azul nos momentos de sufoco ou para a lotérica. “Estão retirando dinheiro de circulação.”
A proprietária de uma lanchonete, Mirela Camargo, toma a precaução de guardar as moedas que sobram no final do mês para atender os clientes após o período de pagamento de salários. Nesta ocasião, o cliente efetua as compras com notas com valor elevado, geralmente de R$ 20 e R$ 50, e acaba levando todo o troco. Mirela conta que sempre recorre aos lojistas vizinhos. “Um ajuda o outro.”
A escassez de moeda fez um supermercado de Sorocaba dar um refrigerante para quem levar R$ 200 em moeda. Para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não há problema de moeda no mercado. O Banco Central também descarta a falta de moedas e calcula que há 80 moedas em circulação para cada brasileiro.
Cidade passa de 900 casos de Dengue em três meses
Nos três primeiros meses deste ano, Itapetininga já contabilizou 914 casos de Dengue, um aumento significativo em relação ao total de 574 casos registrados em todo o ano de 2023....