Imagine a situação: você está em uma cidade desconhecida na Ásia e decide explorar a área. As coisas vão bem até você deixar o metrô. As ruas tem o endereço escrito numa língua que você não conhece. Pior, os nomes das ruas estão grafados com caracteres que você não compreende. Você não acha o caminho para o metrô, as pessoas em volta não entendem inglês ou sua língua… Que fazer?
Para o viajante precavido, a solução é simples. É só procurar um café que ofereça Wi-Fi e sacar seu notebook ou smartphone.
Mas não é só para salvar de situações limite que a precaução pode ser útil numa viagem. Quer checar e-mail? Atualizar o blog? Falar de graça via Skype? Para tudo isso, você precisa estar na web. Há várias opções para se conectar. Tudo depende do lugar em que você pretende ir e quanto quer gastar. A forma mais fácil de acesso é via rede de telefonia celular. Com ela, dá até para ter internet no carro, em movimento. Esse serviço é prestado por Vivo, Tim e Claro. Por uma placa especial ou um modem USB, é possível conectar o notebook. Além disso, o próprio celular pode funcionar como um “modem” para o notebook ou micro de mão. Basta conectar o aparelho ao PC via bluetooth ou cabo USB e configurar o aparelho.A conexão via celular, porém, é cara e lenta. Na cidade de São Paulo e em cidades grandes, Vivo e Claro oferecem acesso 3G, mais rápido. Mas no resto do País, e em grande parte do mundo, a velocidade é próxima à da conexão discada ou, se o sinal estiver muito bom, a cerca de 100 kilobits por segundo (kbps).
O preço também não é dos mais convidativos. Varia de R$ 10, para 40 megabytes (MB) de tráfego, a R$ 140, ilimitado. Em viagens, há ainda a questão do roaming. Para uso no Brasil, as operadoras não cobram taxa de acesso em áreas que não sejam a original do assinante. Apenas a Vivo cobra, mas só em regiões em que a empresa não tem rede própria.
Agora, no exterior, a história é outra. Na Vivo, custa, R$ 0,10 por kilobyte (KB). Na Tim, R$ 0,79 por 10 KB. Já na Claro, depende do país. Nos EUA, sai por R$ 0,04 por KB. Na Inglaterra, R$ 0,07 por KB. A lista completa está em www.claro.com.br.
Uma alternativa ao acesso via celular, mais rápida e barata, porém, menos disseminada, é o acesso sem fio (Wi-Fi). Está disponível em grandes cidades, como Nova York, Londres, Xangai, São Paulo, etc. Se der sorte, é possível encontrar locais, como bares e restaurantes, que ofereçam conexão gratuita. Daí, basta que seu notebook, micro de mão ou smartphone conte com a tecnologia, e pronto.
Mas pontos Wi-Fi, conhecidos como hotspots, gratuitos não são muito comuns. O melhor é se garantir com a assinatura de um plano pago. Já se você for para uma grande cidade no exterior, o melhor é assinar um serviço de Wi-Fi. O Boingo (www.boingo.com) tem 100 mil hotspots conveniados no mundo. A assinatura custa US$ 39 (cerca de R$ 67) por mês, para uso ilimitado.Agora, se for para uma cidade menor, tanto no Brasil quanto fora o jeito é procurar uma lan house ou um cybercafé, que têm PCs conectados à internet. No Brasil, uma hora de acesso custa, em geral, entre R$ 2 e R$ 5.
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