-Orestes Carossi Filho – O abuso do poder econômico nas eleições já ocorre no país. No entanto, a contratação de pessoal no dia da votação pode gerar irregularidade. Um cabo eleitoral de Itapetininga – que prefere não se identificar – afirma que trabalhou nas eleições de 2008. Ele explicou para a reportagem que recebeu R$ 50 no dia da votação. “Não havia nenhuma atividade (política).”
Na contratação, os coordenadores de campanha anotam o número do registro eleitoral, a zona eleitoral e a seção. Ele recebe o dinheiro no final do dia. Alguns pagam após as eleições, após a abertura das urnas e saber quem foi os eleitos. Outros candidatos preferem pagar metade antes e a outra metade após o resultado das eleições.
Segundo informações do ex-cabo eleitoral, pediram para que ele arregimentasse mais pessoas no dia da votação. A coordenadora coletou os dados de cada um. “Pagam para votar nele (no político)”, explica. De qualquer forma é uma compra indireta de votos, aponta o ex-cabo eleitoral. “O político sabe qual é escola que a gente vai votar”, conclui.
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