Após recomendação da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, as escolas da rede pública estadual e municipal de Itapetininga adiaram o retorno das aulas para o dia 17 de agosto. “A medida tem como objetivo reduzir a transmissão do vírus influenza A H1N1 (gripe suína) no Estado de São Paulo”, diz o comunicado da secretaria. As escolas da rede pública que já haviam retornado das férias, tiveram as aulas suspensas.
A nota oficial do Estado ressalta que a decisão de indicar a ampliação das férias escolares foi tomada após recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), com o aumento expressivo de crianças e estudantes paulistas que vêm sendo atendidos nos pronto-socorros com problemas respiratórios.
Na manhã desta quarta-feira, as secretárias municipais da Saúde, Regina Soares, e da Educação, Suzana Albuquerque, junto com a diretora do Departamento de Ações de Vigilância em Saúde, Mirian Akiti Rodrigues, concederam entrevista coletiva para esclarecer a medida adotada pelo município.
Segundo Suzana, a secretaria municipal de educação está atendendo à recomendação da Secretaria da Saúde do Estado e, provavelmente, a reposição dessas aulas, para cumprir o calendário letivo, acontecerão aos sábados. “Se houver necessidade, esticaremos o calendário”, disse.
As creches são as únicas que trabalharão até esta sexta-feira, dia 31 julho. “Em relação ás creches precisamos tomar certo cuidado porque existem muitas mães que realmente necessitam desse serviço. Então elas funcionarão até sexta-feira para os pais conseguirem se adequar ou conseguir alguém para ficar com os filhos”, disse Suzana.
Medida de prevenção
A secretária municipal da Saúde, Regina, disse que a medida de suspensão das aulas é mais uma medida de cautela para evitar a propagação do vírus. “Os jovens e adolescentes tem o costume de abraçar e se beijarem uns aos outros. O contato físico é muito próximo e o ambiente escolar é fechado. O tempo frio e úmido também colabora com a propagação da doença”, ressaltou.
Até esta quinta-feira quatro casos da doença foram identificados em Itapetininga e outras seis pessoas suspeitas de terem contraído o vírus estavam sendo monitoradas. Mirian Akiti informou que até o momento nenhuma criança ou mulher grávida foi diagnosticada com o vírus em Itapetininga.
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