Andrezza Capanema – A novela “Beleza Pura”, da Globo, tem romance, drama, ação e aventura, como ensina a cartilha dos folhetins. E a nova trama das sete aposta ainda na comédia para driblar a atual crise de audiência que assombra a teledramaturgia. Buscou no humorístico “Zorra Total” e no teatro duas atrizes para fazer graça: Maria Clara Gueiros e Mônica Martelli.
Maria Clara – dona do bordão “te conheço?” e a Márcia do quadro Márcia e Leozinho, do “Zorra”, onde atuou por quatro anos – entra em cena como Suzy. A personagem é a melhor amiga da vilã Norma (Carolina Ferraz) e suas tiradas prometem dar leveza à vilania da colega. A atriz pleiteava trocar a linha de shows pela telenovela há tempos, mas o bom desempenho no humor adiava a transferência.
“Ela é uma perua. É a melhor amiga da vilã, mas não é do mal. Ouve as maiores atrocidades, mas é cabeça de vento. Chegou de Paris agora e está mais preocupada com os perfumes, lenços. Suzy vem para dar um tom engraçado à história”, diz. “A passagem da linha de shows para a teledramaturgia é um desafio, então, achei melhor fazer um papel engraçado primeiro em vez de um dramático, para não chocar.”
Existe diferença entre fazer rir uma vez por semana e de segunda a sábado, no horário das sete? A artista responde que sim. “O humor na novela é mais realista, naturalista. No humorístico, as situações são mais absurdas. Preciso baixar o tom, não posso exagerar. A sorte é que tenho uma interpretação parecida com a do Luiz Fernando (Guimarães, companheiro de cena em ´Minha Nada Mole Vida´), meio jogada. Não sou uma pessoa de grandes interpretações.”
Engana-se, porém, quem pensa que é a sua estréia nos folhetins. “Fiz ´O Clone´ (2001), ´Mulheres Apaixonadas´ (2003) e mil participações, mas muita gente não se lembra.”
Mônica também tem “mil participações” na TV, como em “Os Maias” (2001) e “Pé na Jaca” (2006), e pontas em “Sob Nova Direção” e “Carga Pesada”. Conquistou fama, contudo, como autora e estrela da comédia “Os Homens São de Marte… e É pra Lá que Eu Vou”, atualmente em cartaz no Teatro Procópio Ferreira, na Capital – e que vira filme em 2009. “Divido a minha vida em antes e depois da peça. Antes, me chamavam para fazer uma tartaruga no programa da Angélica. Agora, me convidam para a novela das sete (risos).” Apesar do dom para arrancar gargalhadas do público, não se considera comediante. “Sou uma atriz com tempo de comédia, não me considero comediante.”
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