-Orestes Carossi Filho – Os partidos da base da administração municipal começaram a discutir um nome para prefeito nas eleições de 2012. São treze legendas políticos que apóiam a gestão Ramalho e tentam se aglutinar para o pleito que se aproxima: PMDB, PDT e PT, PTB, PMN, DEM, PRB, PRP, PSC, PPL e PSD. Segundo o vereador Mauri de Jesus Morais, há uma trinca formada pelo PMDB-PT e PDT que tentam formatar a aliança e indicar um nome de consenso. “O objetivo é buscar um nome que não separe os partidos.”
Segundo Mauri, já foi realizada uma reunião e uma nova deve ser feita na próxima semana. Os nomes que foram colocados na mesa foram: Suzana Albuquerque e Fuad Isaac, do PT; Mário Carneiro e Márcio Renê Rocha, do PTB; Coronel Josué Pintor e próprio Mauri, pelo PDT; Hiram Júnior e Fernando Silva, o Ferpa, pelo DEM. O PMDB, apesar de possuir o comando da administração, não teria apresentado nenhum nome na reunião.
Mauri reforça que a cidade possui 19 partidos legalizados que podem participar das eleições de 2012. Portanto, 70% das legendas estão sob o domínio do grupo político que orbita em torno da gestão Ramalho. Os outros cinco partidos devem apoiar o pré-candidato Luis Di Fiori, presidente da Executiva do PSDB. Quem aparentemente mantém-se isolado é o PSB do vice-prefeito, Geraldo Macedo.
Segundo Mauri, caso esse grupo permaneça unido em torno de um nome terá um “exército” de 300 vereadores, capaz de influenciar o resultado eleitoral, acredita. Para ele, o prefeito Ramalho irá concluir obras que terão resultados imediatos para a população neste ano.
“Ele chega às eleições melhor do que está atualmente”, avalia. Nesta semana, Ramalho já anunciou um pacote de obras que serão feitas em fevereiro e março com 13 inaugurações, com seis escolas, ginásio esportivos, dois centros de educação complementar e quatro campos de futebol.
Prazo
Até 6 de abril, os secretários que pretendem disputar uma vaga para prefeito, vice ou vereador devem deixar a administração. Portanto, a partir desta data será delineado o quadro delineado na base do governo. Quem permanecer, não disputará a vaga. O único que já está certo que deixará o cargo é o secretário de Abastecimento e Meio Ambiente, Marco Nanini, que retornará ao posto de vereador.