-Orestes Carossi Filho – O dirigente do PP, Osmar Thibes, apontou que os partidos da base do governo municipal “terão que engolir um candidato do PMDB”. Thibes, que é articulador político de Di Fiori, aponta que uma das condições para que o grupo de Ramalho continue a controlar o PMDB de Itapetininga é o lançamento de uma candidatura própria ao cargo de prefeito.
Foi um dos compromissos assumidos com a Executiva Estadual para que o grupo do prefeito Ramalho pudesse reconquistar a legenda, após perdê-la por três dias, em outubro do ano passado. “A resolução da Executiva do PMDB determina que as cidades que são sedes de TV regional lancem candidaturas.” Caso isso não ocorra, o PMDB local deve sofrer intervenção da Executiva Estadual, prevê Thibes.
O articulador de Di Fiori considera que os partidos da base do governo buscam um nome para permanecer na prefeitura. “Eles querem permanecer no poder. É um direito deles”, disse em referência aos partidos ligados ao governo Ramalho, como o PDT, PT, DEM e PTB.
Segundo Thibes, estes partidos estariam contentes com uma candidatura própria do PMDB, restrita ao chefe de Gabinete, José Alves, ou ao secretário de Obras, Paulo Cezar de Almeida. “O PMDB não tem nome no quadro.”
Ércio Giriboni
O secretário de Planejamento, Messias Lúcio Ferreira, estimula os partidos da base da prefeitura a procurar o empresário Ércio Giriboni para concorrer às eleições. A opinião é do dirigente do PP, Osmar Thibes, que afirma que a gestão Ramalho é que está isolada. “Ramalho não tem candidato. A base do prefeito o abandonou.”
Ele considera inusitado o fato do grupo de Ramalho encontrar no irmão de Giriboni uma candidatura viável para concorrer contra Di Fiori.Thibes lembrou que por quatro anos Ramalho tentou afastar Giriboni das conquistas feitas pelo governo estadual. “Levava a tira-colo um outro deputado. Dá para esquecer isso?”, conclui com uma pergunta.