Giovani Hamada – Nas últimas semanas a prefeitura realizou uma série de alterações no trânsito da cidade. Uma das modificações foi a instalação do primeiro semáforo sonoro de Itapetininga na rua Quintino Bocaiúva, no Centro, em frente à uma agência bancária. Uma novidade para os pedestres da cidade e principalmente num local frequentado sobretudo por aposentados. No entanto, a maioria dos que precisam atravessar a rua ainda não sabem como utilizar o novo semáforo.
No local há um sinaleiro para os automóveis e outro para pedestres instalados nos dois lados da rua. Ao apertar o botão (numa caixa azul), além do sinal visual – verde e vermelho – a pessoa é avisada com frases que orientam a travessia. No entanto, sem placas ou qualquer tipo de aviso que indique para que serve sua utilização, muitas pessoas ignoram a botoeira ou simplesmente olham ainda duvidosas se podem ou não apertá-la
A reportagem foi ao local e fez o teste. Se a pessoa ficar esperando para passar sem utilizar a botoeira, o sinal leva mais de dois minutos para abrir para o pedestre. Caso o botão seja usado, o sinal é aberto em pouco mais de um minuto. Sendo que para atravessar, em qualquer um dos casos, sobram apenas 15 segundo.
Uma senhora que esperava para atravessar a rua olhou para a botoeira mas não apertou. Quando viu um rapaz apertá-la, falou: “Olha que legal! Eu não sabia que era pra isso!”. Outra mulher olhou, olhou, mas não apertou.
Fernando Vilaça, que possui um comércio próximo ao local, diz que a maioria realmente não sabe utilizar. “As pessoas não sabem utilizar. Se deixar, elas ficam esperando até o sinal abrir. Acho que tinha que ter uma placa para orientar. Muitos não conhecem para que serve”. Comenta.
Sinal vermelho
Um problema enfrentado no trecho é a falta de respeito com a sinalização. Muitos motoristas passam em alta velocidade e não obedecem o sinal vermelho. Enquanto estava no local, a reportagem flagrou duas motocicletas atravessarem o sinal quando já estava verde para o pedestre. Com a retirada dos tachões, a situação para ter ficado pior. “Sei que os tachões são ruins para os carros. Mas infelizmente as pessoas não estão obedecendo apenas o farol”, disse Vilaça.
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