-O pré-candidato a prefeito pelo PSDB, Luis Di Fiori, pode cair em um isolamento político, apesar de ostentar uma liderança folgada nas pesquisas de opinião, caso se confirme a pré-candidatura de Ércio Giriboni (PV). Na última pesquisa do Infocorreio, realizada em outubro do ano passado, Di Fiori contava com 29% das intenções de voto, aparecia em segundo lugar Marcos Cunha (PSC), Fuad Isaac (PT), Geraldo Macedo e Hiram Ayres, cada um com 5% da preferência do eleitor.
Mauri conta que caso o PV, PDT e PT façam uma coligação, também podem atrair o PR e provavelmente o PPS. A principal reclamação de políticos é que Di Fiori escuta pouco os partidos locais. O vereador afirma que Di Fiori “não conta com articulação política”.
Conforme outra fonte ouvida pela reportagem, Di Fiori comete um pecado capital em não contar com um articulador político capaz de reunir lideranças e partidos descontentes com a administração local.
Segundo analista, como Di Fiori prefere concentrar a decisão em sua mão, vacila com partidos que avaliam que o jogo não está concluído e fazem novas combinações políticas. O nome de Ércio é apenas uma demonstração que novas pré-candidaturas podem surgir, avalia um analista, diante da paralisia do PSDB de Di Fiori e o adiamento constante do PMDB de Ramalho que prefere deixar para o final do semestre a escolha de um nome.
Segundo ainda a fonte política, o trabalho realizado pelo Clodoaldo Gomes, presidente do PPS, em realizar o Grupão é uma forma de reunir diferentes especialistas, técnicos, políticos de diversas áreas para discutir problemas da cidade. Gomes, que não irá concorrer às eleições, mobiliza as pessoas.
“Di Fiori deveria reunir representantes de institutos e universidades para montar políticas públicas para a cidade. Apresentar a mesma proposta da eleição passada, como estádio de futebol pode ser um equivoco”, completa. Por exemplo, o ex-ministro Fernando Haddad quer reunir uma comissão de notáveis para ganhar peso seu nome e ir além do partido”, frisa. (O.C.F.)
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