Dá para imaginar alguém que não se sinta bem após uma sessão de gargalhadas? Mais do que um ditado popular, a frase “rir é o melhor remédio” está comprovada cientificamente. Quando rimos, dançamos, fazemos exercícios ou qualquer atividade que nos proporcione alegria, o sistema nervoso central libera substâncias que fazem bem para a saúde, dizem os especialistas.
Mas, segundo estudos, só vale o riso que é produto de um prazer interno. Aquele riso para agradar o chefe não vale ou para tentar enganar que gostou da piada não conta. Especialistas dizem que rir é bom por que traz alegria e o pensamento negativo é fruto de um círculo vicioso que o cérebro cria no sistema límbico – responsável pelo controle do afeto e das emoções – quando a pessoa tem o hábito de ver apenas o lado ruim das coisas.
Treino
Deixar a vida mais alegre não é tarefa complicada, basta que a pessoa queira mudar o hábito que o cérebro acaba criando quando se pensa sempre de maneira negativa. A dualidade bem e mal sempre fez parte do ser humano, mas o cérebro cria um costume. A amígdala, dentro do hipotálamo, é o centro identificador do perigo e faz o cérebro produzir a noradrenalina, substância que prepara o organismo contra o medo e para a luta. O organismo fica preparado para algo negativo, e o cérebro fica condicionado ao que aprendeu. Não faz bem para a saúde, dizem os cientistas, ressaltando que olhar o lado positivo da vida é essencial para a recuperação de pacientes em diversas enfermidades.
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