-O governo federal deve confirmar um reajuste de 22% no piso nacional dos professores. Este índice representa a variação no valor mínimo por aluno pelo Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), entre 2011 e 2012 e elevaria o salário básico dos professores dos atuais R$ 1.187 para R$ 1.450 ao mês.
Governadores e prefeitos pressionam o governo federal alegando que não poderão pagar o salário mínimo e os salário dos professores com um valor acima da inflação. Mesmo assim, o governo deve manter a lei como está. Um valor menor que 22% abriria precedentes para uma contestação judicial ou reforma na lei.
A lei que criou o piso determina que em todo o mês de janeiro haverá reajuste, no mesmo percentual de atualização do Fundeb, com base para uma jornada de 40 horas semanais.
Os governos estaduais e municipais já pressionavam o Executivo nacional para que o reajuste dos professores fosse ajustado apenas de acordo com o índice da inflação (6,5%) e eles já se sentiram incomodados com o aumento de 16% no ano passado. Atualmente, 16 Estados não cumprem o piso.
A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Educação, Fernando Haddad, ainda não tiveram uma conversa definitiva sobre o reajuste. Haddad espera os dados consolidados do Tesouro Nacional para fechar o aumento do Fundeb. Mas é improvável que o reajuste seja menor que 22%.
A decisão final deve ser tomada em conjunto com os Estados. Mas, nos dias 14, 15 e 16 de março está prevista uma greve nacional dos professores, que deve pressionar o cumprimento do piso nacional.
Prefeitos de diversas cidades do Brasil reclamam que o reajuste do mínimo e dos professores irá quebrar o orçamento muncipal.
Após 100 dias população aprova ônibus gratuito
Com avaliação positiva da maioria da população, o transporte público gratuito em Itapetininga fez cem dias no início do mês de abril. A medida foi implementada pelo prefeito Jeferson Brun...