O temporal desta quinta-feira, dia 7, fez estragos em casas nos bairros Olho D’água e na Vila Mazzei. Segundo o Corpo de Bombeiros, eram os únicos bairros afetados até o fim da tarde. Moradores das casas atingidas na Vila Orestes disseram que é a segunda enchente que eles sofrem dentro de 20 dias, a última foi em 16 de dezembro. A água chegou a subir 50 centímetros dentro de três casas próximas a um córrego que deságua no ribeirão dos Cavalos. Com a forte chuva, o córrego não suportou o volume de água e transbordou, invadindo as casas próximas as suas margens.
Inconformada com a situação, a moradora Sandra Aparecida Henrique não sabia o que fazer. “Fui avisada agora, deixei o meu trabalho e vim correndo. Nem deu tempo de avisar o meu patrão”, disse.
Nervosa ao ver o estado de sua casa, Sandra começou a criticar a prefeitura. “Da vez passada, veio a assistente social, a Defesa Civil, falaram um monte de coisa, mas ninguém fez nada. Desde o dia 16 estou esperando o colchão que prometeram. mE mandaram jogar a roupa que tinha estragado, mas se fosse esperar eu estava perdida, tive que sair pedir roupa. Também estou cansada de reclamar na prefeitura e pedir para limparem o córrego. Juro por Deus, estou cansada de pedir, mas nunca vi um funcionário da prefeitura fazer isso. Daí entope a tubulação e a água não desce para o ribeirão”, disse em tom estressado.
Na enchente do dia 16 ela tinha perdido a geladeira, colchão, cobertores, mesa, uma televisão, roupas e alimentos. Agora,o pouco que sobrou também acabou estragando. As panelas que estavam na parte de baixo do armário da cozinha estavam cheias de água. “Olha o estado do meu fogão, do meu ármário. O rack eu já perdi. Meu guarda roupa também estragou”, disse.
Cansada da situação, Sandra falou que não sabia se iria limpar a casa. “Acho que vou tirar um pouco do barro e depois vou pra casa da minha irmã. Porque se chover forte de novo, não vai adiantar nada limpar isso aqui”.
Outra moradora, Maria Rita Teodoro, que vive no local com duas filhas, uma de 10 e de 12 anos, também estava desolada. “Não sei o que fazer. Agora que estava começando a arrumar minhas coisas, vem a chuva e estraga tudo denovo”.
A Defesa Civil alerta os moradores que vivem em áreas de risco que procurem abrigo ou casa de parentes caso necessitem. A previsão para janeiro, segundo institutos meterológicos, é de muita chuva. No Estado de São Paulo, diversas cidades estão em estado de alerta.
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