Giovani Hamada – Quinze cavaleiros de Itapetininga estão fazendo um curso de doma e treinamento de rédeas na Fazenda Sitio São José, no bairro da Varginha. O curso é promovido pelo Sindicato Rural de Itapetininga, em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). O treinamento começou na segunda-feira, dia 8, e terminará neste sábado, dia 11. O curso busca promover a prática de quem usa o cavalo como ferramenta de trabalho, tendo em vista a promoção e o adestramento do animal.
Segundo o professor do curso, Leonardo Feitosa, veterinário e juiz oficial da Associação Nacional do Cavalo de Rédeas e da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Quarto de Milha, o objetivo é tornar as pessoas que fazem as aulas capazes de melhorarem qualquer cavalo para ser montado. “Tanto para provas como as de tambor e a de laço, como para passeio e também para atividades relacionadas ao campo. O objetivo é aprimorar as técnicas de adestramento do homem do campo para que isso facilite o seu dia-a-dia. Ele pode utilizar essas técnicas tanto em sua atividade rural como também em centros eqüestres com cavalos de alta performance”, diz.
Para fazer o curso, cada cavaleiro faz as aulas com o seu cavalo. Feitosa diz que assim ele poderá perceber a diferença de comportamento do animal. Leonardo Bueno Ferreira, aluno do curso, diz que aprendeu durante a atividade coisas que não sabia. “A gente que anda a cavalo acha que sabe tudo, depois do curso vi que muitas coisas ainda não sabia. Aprendemos a melhor forma de conduzir, como segurar, onde bater e como realizar manobras”, diz.
O trabalhador rural Roberto Mathias tem a mesma opinião. “Eu conheço na prática do campo, mas não conhecia a técnica. Tenho gado e utilizo muito o cavalo. Também trabalho com a compra e venda de cavalos. Aprendendo a conhecer melhor o animal e adestrá-lo posso pegar um cavalo mais barato e depois embutir no valor do animal o meu serviço de adestramento”, comenta.
Segundo o professor Feitosa, o curso ensina o aluno a trabalhar os cinco pontos de flexionamento do cavalo – nuca, pescoço, paleta, costela e garupa. “Um cavalo flexível está apto a executar boas manobras”, diz.
Durante os seis dias de atividade, os alunos irão aprender a base de rédeas com aulas teóricas e práticas. No sábado, último dia, os alunos farão uma prova nos moldes da Associação Nacional do Cavalo de Rédeas, realizando um percurso oficial. Os cavaleiros que passarem pelo exame receberão um certificado emitido pelo Senar e o vencedor da prova ganhará uma fivela como prêmio.
Em julho, o Sindicato Rural, também em parceria com o Senar, pretende realizar um curso de casqueamento e ferrageamento de eqüinos. Um curso de primeiro socorros de cavalos também está sendo estudado.
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