-De um lado, profissionais comprometidos em ajudar e salvar vidas. Do outro, pessoas “brincando”, que atrapalham o serviço de órgãos essenciais, como Samu, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros. O trote telefônico pode ter um final trágico, principalmente quando atendimentos de urgência deixam de ser realizados devido ao deslocamento de uma viatura ou ambulância para outro local sem necessidade. No Samu, 5% das ligações feitas no ano passado foram trotes.
O principal problema enfrentado pelos atendentes são as ligações feitas por crianças. Há casos que a criança liga várias vezes na seqüência só para ficar “brincando”. As ligações no horário de saída das aulas e vindas de telefones públicos são vistas com receio pelos atendentes. “É importante que as pessoas orientem os seus filhos quanto ao uso correto do telefone de emergência, pois enquanto um trote é atendido, uma pessoa pode estar realmente precisando da ajuda”, diz o coordenador de enfermagem Moraes.
No Samu, os trotes causam dor se cabeça para os profissionais. “O número mostra a falta de consciência de muitas pessoas, já que não parecem levar em consideração o fato de que, ao ocasionar o deslocando uma equipe de bombeiros para uma ocorrência que não existe, o atendimento a uma emergência real que apareça logo em seguida pode ser prejudicada”, afirma Moraes.
Em relação aos trotes relacionados a falsas comunicações, a polícia destaca que é crime. De acordo com o Código Penal, provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado pode haver punição de pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa, caracterizando crime de comunicação falsa de crime ou de contravenção
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