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A rede de supermercados Pão de Mel faz parte da história do consumidor itapetiningano. Neste mês de outubro que é celebrado o aniversário do Pão de Mel, o Correio entrevistou Zecaborba Soares Hungria, o fundador da rede de mercados que hoje, já aposentado, relembra com a alegria e evolução da rede até a migração para o Grupo Ricoy, a quem o empresário faz questão de elogiar. “Deixei em boas mãos”.
Tudo começou no início de década de 1970, quando o jovem trabalhava com o pai em um bar anexo ao Mercado Municipal. “Aquela era a primeira empreitada da família no ramo comercial, meu pai foi tipógrafo e trabalhou nos principais veículos da região. Eu não gostava muito do bar e quando meu pai faleceu resolvi abrir uma mercearia, a mercearia do Borba”.
Começava ali a história da maior rede de mercados da cidade. O box, anexo ao mercadão, tinha 30m². “Eu e minha mãe, que ajudava no caixa, e mais 12 funcionários atendíamos os clientes. Vendia muito pelo tamanho da mercearia, eu nem sei explicar, mas vendia muito”.
A primeira expansão da rede aconteceu quando a rodoviária, que até então funcionava no Mercado Municipal, mudou para o local onde funciona até hoje. “Na Vila Aparecida, comprei um terreno pequeno de 10 x 5 (50m²) e montei uma filial que ainda funcionava como mercearia, no terreno que hoje é o mercado”.
Uma mercearia se difere de um mercado pela forma de atendimento, na época a maioria dos produtos eram vendidos a granel: arroz, açúcar, feijão e óleo eram um tambor gigante que o cliente comprava por litro, então esse atendimento ao cliente era feito individualmente pois ele precisava do funcionário para pesar praticamente tudo. Com o avanço das coisas, os produtos já são embalados e no mercado não exige essa necessidade. Às vezes, o único contato do cliente é com o operador de caixa.
A terceira unidade da mercearia do Borba foi inaugurada na Vila Rio Branco, na avenida Padre Brunetti no mesmo endereço onde hoje funciona umas das unidades do mercado. “Ainda como mercearia. O atendimento era individual, naquele tempo a gente conhecia de perto os clientes, era uma relação de confiança”.
O primeiro mercado do Borba foi o da Vila Hungria, ainda na década de 70. Outro lugar que também recebeu uma unidade do mercado foi o Jardim Itália.
Naquele momento a expansão foi atingindo todas as lojas, a da rodoviária passou para 200 metros quadrados mais ainda era mercearia, mas logo virou supermercado também.
A primeira unidade, anexa ao Mercadão, também precisou crescer. Mas como ali já não era possível, o empresário investiu na compra de um mercado de um amigo ali ao lado (onde funciona até hoje) e fez expansões no prédio.
Com a rede de Mercados do Borba em pleno funcionamento, o empresário viu a necessidade de mudar o nome também. “Fui passear em Fortaleza, vi o nome Pão de Mel e gostei. Ali a rede foi renomeada e ficou até hoje”.
O filho mais novo da rede é supermercados é o Express na Quintino Bocaiuva. Segundo Zeca Borba, a rede já chegou a ter 400 funcionários diretos e, indiretos o número chegou a 1.000.
Há 12 anos, com mais de 40 de trabalho praticamente diário, iniciou a negociação com o Grupo Ricoy. “Eu já conhecia o grupo pelo trabalho honesto e muito sério. As negociações deram certo e sempre gosto de enfatizar a qualidade da empresa que assumiu o Pão de Mel”.
Hoje, aos 84 anos, Borba como é popularmente conhecido em Itapetininga, também frisa a importância da esposa e dos filhos em todos os anos de dedicação ao trabalho. “Agradeço ao povo de Itapetininga que sempre me apoiou muito. Agradeço aos ex-funcionários que são meus amigos. Minha esposa, meus filhos e o grupo Ricoy”.