A Prefeitura confirmou cinco casos de varíola dos macacos na cidade. Dentre esses casos, o mais recente é uma criança de 4 anos, que positivou para a doença no último dia 6.
Segundo a Prefeitura, todos os casos apresentaram sintomas leves, em tratamento domiciliar, orientados a permanecer em isolamento pelo período de 21 dias, sendo acompanhados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica, bem como seus comunicantes.
Os cinco infectados foram positivados nos dias 15/08, 29/08, 23/09, 29/09 e 06/10. Os pacientes tem 20, 28, 32, 45 e 04 anos, respectivamente.
Primeira morte em São Paulo
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou nesta última quarta-feira, dia 12, o primeiro óbito por varíola dos macacos no estado.
Trata-se de um paciente de 26 anos que estava internado desde o dia 1° de agosto no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, passava por tratamento antiviral e tinha comorbidades.
O Brasil já registra seis mortes pela doença – uma em São Paulo, três no Rio de Janeiro e duas em Minas Gerais. Todas as vítimas tinham histórico de baixa imunidade ou problemas de saúde pré-existentes.
Os dados mais atualizados do Ministério da Saúde dão conta que o Brasil registra 8.521 casos confirmados de varíola dos macacos. Mas esse número pode ser maior, porque, em geral, as informações demoram um pouco para chegar dos estados para o Governo Federal.
Sobre a varíola dos macacos
A doença não é transmitida por macacos aos seres humanos, no entanto, leva esse nome por ter sido observada, primeiramente, em primatas de países africanos. O vírus da monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas, principalmente no contato íntimo e sexual.
Como prevenção, órgãos de saúde aconselham que seja evitado: contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; beijos, abraços ou relação sexual com alguém com a doença; que seja feita a higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel; que não sejam compartilhadas roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais; que utilizem máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus. Também podem aparecer caroços no pescoço, axila e virilhas; e os pacientes podem apresentar febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço e dores musculares.