Considerada uma doença grave a hanseníase, afeta a pele e os nervos, e, se não tratada, pode provocar sérias sequelas. Em Itapetininga na última década foi registrado 37 casos da doença, sendo o mais recente neste ano.
A Prefeitura de Itapetininga informou que hoje o tratamento e acompanhamento dos pacientes diagnosticados é realizado em nosso ambulatório especializado SAE/CTA que fica na Vigilância Epidemiológica e o agendamento é realizado pelas unidades básicas de saúde e pela busca espontânea.
“O diagnóstico de Hanseníase realizado pelas equipes de saúde do município é essencialmente clínico e epidemiológico (realizado por meio do exame geral e dermatoneurólogico) para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas ou motoras ou autonômicas. Após a suspeita o profissional de saúde solicita via central de vagas o agendamento em nosso ambulatório”, acrescentou o executivo.
Os sintomas da doença são: uma ou mais manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato, a pessoa se queima e se machuca sem perceber; Caroços e inchaços no corpo, em alguns casos avermelhados e doloridos; Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo de nervos dos braços, mãos, pernas e pés; Áreas da pele com diminuição dos pelos e do suor; Engrossamento do nervo que passa no cotovelo, levando à perda da sensibilidade ou diminuição da força do 5º dedo.
De acordo com o Ministério da Saúde a transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer. A forma de eliminação do bacilo pelo doente são as vias aéreas superiores (por meio do espirro ou tosse), e não pelos objetos utilizados pelo paciente. Também é necessário um contato próximo e prolongado.
A hanseníase apresenta longo período de incubação, ou seja, o tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção. Geralmente, esse período dura em média de dois a sete anos; porém, há referências a períodos inferiores a dois e superiores a dez anos.
Obras de recapeamento na Avenida João Olímpio de Oliveira pedem atenção dos motoristas
A Prefeitura de Itapetininga, por meio das secretarias de Obras e Trânsito pedem para que os motoristas que utilizam da avenida João Olímpio de Oliveira, na Vila Asem, redobrem a...