O Hospital Léo Orsi Bernardes (HLOB) terá dez novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da nova gestora do hospital, Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo (ENKYO) que assumiu, provisoriamente no início do mês de julho a administração do Pronto Atendimento e da Santa Casa. Os custos desta nova reforma não foram divulgados.
“Buscamos suprir a demanda de forma imediata. Os leitos da nova UTI atenderão as áreas de urgência, emergência e retorno das cirurgias eletivas/urgências. Houve também o aumento de leitos destinados para as novas demandas de cirurgias na enfermaria”, conta Dr. Jackson Diego Maia Soares, diretor técnico do HLOB.
Com as novas mudanças, a UTI Respiratória que funcionou durante a pandemia abriu espaço para mais uma UTI convencional, ficando duas alas para Unidade de Terapia Intensiva e totalizando 18 leitos com a possibilidade de mais um leito reserva.
Para melhorar o atendimento, segundo a gestão do hospital, foram contratos 40 funcionários que irão trabalhar no novo setor, além da compra de novos mobiliários e a reforma do espaço. “A ampliação visa atender o aumento da demanda de pacientes e reforçar a melhora na assistência à população”.
No início do mês a ENKYO afirmou que realizaria 364 cirurgias em três meses. A ampliação visa atender o aumento da demanda de pacientes e reforçar a melhora na assistência à população. Antes da nova gestão o valor total dos repasses mensais ao HLOB era de R$ 5,1 milhões e agora com a nova gestão o valor supera os R$ 5,7 milhões mensais, R$ 600 mil a mais. Segundo a prefeitura, o contrato é emergencial, com dispensa de licitação, e ainda será realizado um processo licitatório.
Alvo de críticas por parte da população o Pronto Atendimento (PA), segundo a instituição passa por uma reestruturação. “Assim que iniciou o fluxo foi dividido em duas alas de atendimento médico e aplicação de medicamento. Agora, há dois médicos para atendimentos das fichas azuis e verdes e dois médicos para as fichas vermelhas e amarelas, em locais separados”, contextualizam os responsáveis.
A abertura dos novos leitos de UTI e as mudanças que vem acontecendo é uma esperança para ampliar e melhorar o atendimento na rede pública municipal. “As novas instalações foram montadas com todos os equipamentos necessários, seguindo normas e legislações, para garantir o melhor cuidado e a segurança com o paciente, além de boas condições aos profissionais. Sem a ajuda dos profissionais do Hospital Doutor Léo Orsi Bernardes não teríamos conseguido o grande feito”, finaliza Paulo Saita, diretor-presidente da Beneficência Nipo-Brasileira.
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