Muito tem se falado sobre o glúten, que ele engorda, faz mal a saúde. O glúten é um é um tipo de proteína que pode ser encontrada nos cereais como trigo, centeio ou cevada, que ajuda os alimentos a manter sua forma, atuando como uma espécie de cola, que garante uma maior flexibilidade e uma textura particular, mas será que ele faz mal para a saúde?
A nutricionista Ana Paula Rios explicou que o glúten não faz mal a saúde. “Ele apenas não será indicado em casos específicos como por exemplo: doença celíaca, hipotireoidismo, hashimoto e síndrome de Down ou Turner, cuja predisposição é maior para a intolerância”.
Sobre o mito que o glúten engorda, a nutricionista defende. “Não engorda de forma alguma. O que promove o ganho de peso, é a falta de equilíbrio nutricional, ou terrorismo nutricional que promove uma dieta radical e faz com que o indivíduo recupere todo o peso, mais 10%, após um processo restrito”.
Fora dos alimentos o glúten também pode ser encontrado em produtos não alimentícios, como explica Rios. “O glúten pode ser encontrado em alguns cosméticos, giz de lousa, massa para modelar e balões”.
Mais um mito é que alimento sem glúten é mais saudável. “Precisamos saber diferenciar a questão intolerância da questão saudável. Existem produtos nocivos que não necessariamente contém essa proteína, como: gorduras, gorduras trans, açúcares, corantes, entre outros”, explicou a nutricionista.
Ser celíaco é ter pré-disposição genética a glúten. “Uma predisposição genética que pode se manifestar entre o primeiro e terceiro ano de vida e é feita após a introdução da proteína através de exames bioquímicos e biópsia do intestino”.
Sobre ser celíaco Rios explicou que não é ser intolerante ao glúten. “A intolerância pode se manifestar em qualquer período da vida. Já a doença, geralmente é diagnosticada nos primeiros meses ou anos de vida, assim que o glúten é introduzido na alimentação e provoca uma reação séria, que pode levar à óbito, caso não controlada”.
A funcionária pública Viviane de Cássia Godinho da Silva de Goes, conta que quando descobriu que sua filha tinha intolerância a glúten ela tinha apenas 11 anos. “Foi muito assustador, minha filha chegou a pesar 17,6 kg, depois do diagnóstico foi reaprender a se alimentar e redescobrindo os sabores. Ela chorava muito, queria comer pão, algo que até hoje sente falta, por dias ficou no quarto chorando não querendo sair pois não queria ver as pessoas comendo o que ela não podia”.
Após muita pesquisa a funcionária pública foi se adaptando a doença. “Começamos a passar nas consultas médicas. Foi uma mudança para a família toda que passou a consumir alimentos sem o glúten. Começamos a procurar produtos sem glúten o que era muito difícil há seis anos, além de não encontrar quase nada e com o preço sendo o triplo de produtos semelhantes”.
Após algumas receitas erradas a família foi se adaptando e hoje o cardápio é variados com bolos, pães, chocotone, pastel, pizza, coxinha, nhoque, churros, entre outros alimentos, sem glúten.
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