-No dia 8 comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Poetas e escritores já enalteceram e prestigiaram mulheres jovens, mães, filhas, esposas e trabalhadoras. Mas qual seria o papel da mulher nos dias atuais? Quem é a mulher do século 21? Estaria ela feliz e completa; pronta para entregar seu legado a futuras gerações?
A mulher que comemoramos hoje saberia que a de ontem morreu queimada e trancada por policiais e pelos donos de uma fábrica de tecidos por reivindicar igualdade de salários e diminuição da jornada de trabalho de 16 para 10 horas, no dia 8 março de 1857? Talvez não!
Mais cem anos se passaram e em 1960 a pílula contraceptiva foi aprovada pelos órgãos competentes e no ano seguinte, disponibilizada para consumo, deu à mulher o direito e o poder de controlar a reprodução. Era o início de grandes mudanças na vida sexual feminina.
Mais tarde, em 1966, Betty Friedan, escritora e ativista dos direitos femininos, e outras vinte e oito mulheres fundaram a NOW – Organização Nacional para Mulheres, com o propósito de fazer com que as mulheres tivessem plena participação na sociedade americana da época e exercessem todos os privilégios e responsabilidades da mesma forma e em parceria com os homens.
Hoje, mais do que nunca, a mulher é altamente qualificada no que diz respeito à educação e a formação profissional. No entanto, sexualmente falando, a mulher não somente diminuiu em muito o valor próprio como elas também competem umas com as outras numa tentativa de atrair a atenção dos homens. Desta maneira, correm o sério risco de vulgarizar a própria imagem, exigindo muito pouco ou nada dos homens para que fiquem com elas.
Como mulher, vale o alerta de que o feminismo veio para nos dar opção de escolha e controle sobre a própria vida, não o oposto!
E fica um pedido de reflexão às bravas mulheres de sempre e da atualidade!
Rosanne Martins
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