Orestes Carossi Filho – A família brasileira gastou até 14,19% mais para comprar a cesta básica em maio. A pesquisa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que aponta que a cesta subiu em 14 das 16 capitais brasileiras. O coordenador do Dieese, José Maurício Soares, disse que, em 12 meses, todas as capitais tiveram altas superiores a 20% no custo dos alimentos. O salário mínimo subiu 9,21%. Pela Fipe, o índice subiu 1,23%.
Em valores absolutos a cesta básica custa R$ 233,92 em São Paulo. Dos 13 alimentos pesquisados, mais da metade teve alta nas capitais no mês de maio. Na lista de produtos com elevação, o diretor aponta elevação no preço da carne, feijão, arroz, farinha de mandioca, farinha de trigo, tomate, pão e óleo de soja.
Para o diretor do Dieese, pressões do mercado internacional, aumento do preço dos fertilizantes e do petróleo colaboram para aumento dos alimentos. Em Itapetininga, o arroz pode ser comprado ao preço de R$ 10,15 até R$ 13,20. Tem supermercados comercializando arroz por R$ 14,90. O preço do arroz era comercializado, em média, por R$ 8,89 em janeiro. O feijão é vendido por R$ 5,50 e até R$ 6,29.
O arroz, segundo o Dieese, subiu em 15 das 16 capitais no mês passado, em Florianópolis registrou alta de 36,77%. “O arroz não tem motivo para continuar subindo”, diz o diretor do órgão. A mesma opinião é da moradora de Itapetininga, Dirce Silveira, que avalia que “os alimentos não pode continuar subindo. Não tem lógica.”
Para Dirce, a elevação do preço do arroz e do feijão prejudica as famílias mais pobres. “Tem que comprar. É a base da refeição do brasileiro”, comenta. Para o repositor Cleiton Felipe, os preços ainda estão subindo. Ele comenta que óleo girassol é vendido por R$ 5,19, Mazola de Milho por R$ 7,05 e óleo de soja Liza por R$ 3,49.
Para a professora Claudia Toledo, que gasta cerca de R$ 600 em compras no supermercado, o gosto da cesta básica está amargo. “A inflação retornou. Subiu tudo”, diz. Em sua opinião, somente em maio gastou cerca de R$ 100 acima do esperado. “Até o açúcar subiu.”
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