A Prefeitura de Itapetininga realiza o serviço de limpeza e aprofundamento da calha do ribeirão no lugar errado. A opinião é do vereador Wilson Batista Júnior (PDT) que é comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários local. Em sua avaliação, o serviço deveria estar sendo feito justamente na confluência entre os dois ribeirões, do Chá e dos Cavalos, que acontece na altura da vila Máximo. Há dois meses, a draga percorre o ribeirão nas vilas Barth e Serafim.
“Na última chuva torrencial que caiu sobre a cidade, tivemos muita dificuldade para descer até a ponte de Guareí, que fica após esta confluência dos ribeirões, pois o barco não passava pelo local. A equipe foi obrigada a retirar o barco da água e fazer a descida com a viatura, por terra”, declarou ele.
Ele lembra que o bairro sofreu inúmeras vezes com a falta desta limpeza e foi totalmente inundado pelas enchentes. “Não é possível que as autoridades não voltem os olhos para este lugar, que abriga centenas de eleitores”, desabafa um morador que não quis identificar-se. “Na última enchente, o prejuízo foi enorme, inclusive com as contas de água, pagas pela população, que não teve outra alternativa para se tirar o barro e sujeira deixados pelo alagamento”, completou.
Resposta
Segundo o secretário de obras, engenheiro Paulo César Almeida, a draga depois de iniciar um serviço como este, deve ir até o fim, e não pode parar na metade para voltar ao início. “Tecnicamente é inviável. A limpeza teve início na vila Máximo, em janeiro de 2005 e o trabalho ainda não foi concluído”. O serviço ficou paralisado por duas vezes, porque a máquina quebrou.
Na última semana, foi concluído o reparo e a draga retomou os serviços, na Marginal do Chá, altura da vila Serafim. A limpeza do ribeirão na altura vila Máximo deve acontecer somente quando a draga passar por toda a extensão do ribeirão”, finaliza ele.
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