Orestes Carossi Filho – O serviço de fisioterapia público foi parcialmente desativado em Itapetininga. A informação é do presidente da Câmara de Itapetininga, Fuad Isaac, que apresentou na sessão de segunda-feira, dia 7, fotos com aparelhos depositados em uma sala da Unidade de Saúde Genefredo Monteiro, no Centro da cidade. O presidente do Legislativo lembrou que o Atendimento Médico de Especialidades (AME) iria continuar o serviço, após o fechamento do Núcleo de Gestão Assistencial (NGA) para os doentes da cidade. O AME começou a funcionar, mas a parte de fisioterapia ainda não foi instalada.
Nas fotos, além de equipamentos, foram mostrados documentos de pacientes, cobertores, esteiras, bicicletas ergométricas, armários e cadeiras na sala da unidade de saúde. “É um absurdo a paralisação do serviço público. Muitas pessoas que usavam o serviço não têm dinheiro para pagar um atendimento particular”, reclamou.
“Grande parte da documentação e dos móveis estão depositados como sucatas”, questionou, por meio de requerimento o vereador para a prefeitura e ao governo estadual.
O vereador Heleno de Souza (PMDB) também perguntou se há um processo de municipalização do atendimento da fisioterapia. Com isso, a prefeitura passaria a assumir um serviço, antes feito pelo governo estadual.
Mais de 20 mil pessoas vivem na linha da pobreza
Em Itapetininga, 20.814 pessoas vivem na linha da pobreza, ou seja, aquelas cuja renda per capita mensal familiar não ultrapassa o valor de R$ 706, metade de um salário mínimo,...