Em várias ruas da cidade, motoristas desviam dos carros estacionados e invadem pista contrária
Redação – Motoristas têm dificuldade em obedecer às faixas duplas contínuas que foram pintadas em algumas ruas da cidade. Mesmo com a sinalização de solo, os motoristas acabam invadindo a pista contrária para desviar dos carros estacionados. O ato caracteriza infração às leis de trânsito que prevê multa de R$ 191,54.
Exemplo disso é a rua Jorge Ozi, além de estreita, permite o estacionamento em ambos os lados. “É impossível desviar dos veículos sem passar pela faixa”, reclama João Medeiros. Outras vias também apresentam o mesmo problema. Na Padre Albuquerque, a motorista Talita Canovele sugere a proibição do estacionamento em trechos onde os motoristas são obrigados a transpor a faixa. “O trânsito fica muito complicado, deveria ter uma placa de não estacione”, disse. A infração é classificada como gravíssima pelo Código Brasileiro de Trânsito e, além da multa, resulta em sete pontos na Carteira de Habilitação. “Seria muito desagradável receber uma multa por esse motivo”, lamenta Talita.
Na Virgílio de Rezende também é difícil evitar a infração quando algum ônibus pára no ponto. Muitas vezes o coletivo não encosta na via, até por falta de espaço, e, para seguir adiante, os carros também precisam desviar e invadir a contra-mão. “Então a gente tem que ficar esperando atrás do ônibus?”, questiona outro motorista entrevistado pela reportagem.
As ruas Dr. Coutinho, Alfredo Maia e Francisco Valio também receberam a mesma sinalização. O trabalho inclui a revitalização de ruas do centro e dez bairros, totalizando 60 mil metros lineares de faixas seccionadas, duplas contínuas e faixas de bordo. Além de três mil m? de pintura manual. O serviço custou R$ 100 mil e é realizado por duas empresas contratadas por licitação: Jardiplan e ViaServ, além de funcionários da Prefeitura.
Segurança
Para o assistente do Departamento de Trânsito, Givanildo de Oliveira, a sinalização é necessária para se evitar abusos e ultrapassagens. “É uma medida de segurança que pode ser usada em diversas situações. Nesse caso, é preciso o bom censo do policial”, justifica.
Outro ponto criticado por especialistas de trânsito é a rua Sarutaiá, entrada da cidade, que recebeu pintura de nariz zebrado, empregada apenas em rodovias. Para Oliveira, a sinalização também é adequada para o meio urbano. “Principalmente por se tratar de um acesso para a rodovia. Inclusive essa via era uma antiga estrada”, rebate.
Pontos críticos
As ruas mencionadas nesta reportagem já foram identificadas pela Secretaria de Obras entre os pontos mais críticos do trânsito de Itapetininga. Nesse trabalho foram levantados 58 pontos críticos que deverão ser alvo de melhorias a partir da elaboração do Plano Viário Urbano de Itapetininga. Como sugestão para melhorar a circulação nesses locais é justamente a proibição de estacionamento e alteração de fluxo. Para isso a Prefeitura contratará uma empresa para estudar o trânsito da cidade, num custo de R$ 140 mil. O processo de contratação já teve início e, no momento, a Administração Municipal avalia as empresas interessadas e deverá marcar uma data para abertura das propostas.
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