A instalação de um semáforo de quatro fases no cruzamento das avenidas Padre Antonio Brunetti e Waldomiro de Carvalho, que era uma reivindicação antiga dos moradores da Vila Rio Branco, ajudou a melhorar o trânsito confuso e perigoso que existia no local. Mas, alguns motoristas, desacostumados com o novo semáforo e desatentos ao trânsito, ainda passam desapercebidos pela sinalização e ultrapassam o sinal vermelho.
Na tarde quarta-feira, enquanto a reportagem estava no local, um motociclista que subia a Padre Brunetti não respeitou o sinal vermelho e quase foi atropelado por uma caminhonete que vinha da Waldomiro de Carvalho. O motociclista, mesmo estando errado, ainda subiu a avenida resmungando, como se o motorista da caminhonete é quem tivesse cometido a infração.
Uma senhora que andava pela calçada contou que em poucos minutos era o terceiro carro que não respeitava o semáforo. “Ficou muito bom, mas ainda está cheio de motorista imprudente”, disse Marli Rosa Silva.
Para Milton Néri, morador do bairro, as alterações surtiram efeito positivo no trânsito. “Se tivessem feito isso antes, muitos acidentes seriam evitados e até mortes não teriam acontecido”. Ele diz que o trânsito complicado que existia no cruzamento, que mais parecia “um nó de carros”, agora está mais organizado.
Avenida da Saudade
Outra alteração é na avenida Saudade, que agora só tem um sentido. Só é possível entrar na via quem sobe pela Padre Brunetti. A pista que descia no sentido centro foi fechada e o cruzamento com a Padre Brunetti deu lugar a um canteiro central.
Jerson Jesus Torres, que possui um estabelecimento comercial na avenida da Saudade, também aprovou essa mudança. “Ficou ótimo”, disse. Para ele, as alterações na região vão diminuir o número de acidentes. “Antes quase todo dia tinha uma batida. Às vezes era algo mais leve e outras mais graves, mas todo dia tinha alguma coisa”, comentou.
Agora, com as mudanças, ele espera que o número de acidentes diminua. Sua única reclamação foi referente à avenida da Saudade, onde ele disse que as árvores do canteiro central, em formato de “V”, atrapalham os caminhões que passam pela via. “Os galhos ficam pra fora do canteiro, caminhões mais altos são obrigados a desviar para não bater”, comentou.
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